Rock in Rio: Há 39 anos o Brasil entrava na rota mundial dos principais shows

Ano novo, vida nova… E festival novo! Bem, este era o cenário musical e cultural do Brasil, no comecinho do ano de 1985. Uma das características de tal ano fora a entrada arrasadora do nosso país na rota mundial dos principais shows e eventos musicais do planeta com a realização da primeira edição do Rock in Rio.

Ainda que tardia, a entrada do Brasil no circuito global ajudou a dar uma injeção de ânimo no mercado interno, ajudou a enfatizar os nossos pontos positivos e os quesitos que precisávamos – alguns ainda precisamos – melhorar. Ou seja, era o vento soprando a favor para que a nossa cena se erguesse de porte imponente.

Apesar de todos os detratores de primeira e última hora, que existem até os dias de hoje, o Rock In Rio I profissionalizou de tal forma o mercado musical brasileiro a ponto de cravarmos sem medo de errar um Brasil antes e depois do festival.

O fuzuê que apresentações de nomes como Iron Maiden, Queen, Ozzy Osbourne, Whitesnake, Yes, AC/DC e Scorpions causaram está além do que se pode imaginar, atualmente. A turma faltou aula do cursinho, trabalho, aniversário da tia-avó, batizado do sobrinho, bar mitzvá do primo, funeral da sogra… Trocando em miúdos, a galera fez o que precisava para estar entre as milhares de vozes que ecoaram em sons como Run to the Hills, Paranoid, Mr. Crowley, Still Loving You, Love Of My Life e outros.

Portanto, apenas os mais Tr00zões, idiotas de carteira assinada, que ficam com o discurso de negação e discordância em relação ao Rock in Rio. Todos nós, fãs brasileiros de música e shows, temos uma dívida impagável com o festival, pois fora o evento que nos colocou no mapa mundial do entretenimento.

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