Kiko Loureiro quis mostrar seu lado zoeiro para quebrar o regime militar no Megadeth

A fama do líder e CEO do Megadeth, Dave Mustaine, é de ser uma pessoa mais azeda que um limão-taiti e de ser um indivíduo muito difícil de lidar. O guitarrista brasileiro Kiko Loureiro, que trabalhou com Mustaine por quase nove anos, quis mostrar seu lado zoeiro para quebrar o regime militar no Megadeth.

Durante entrevista ao apresentador Rogério Vilela, do podcast Inteligência Ltda., Kiko falou sobre sua estratégia de atuação ao entrar na icônica banda de thrash metal.

Loureiro disse: “Quando você vai em lugar novo, você pode ser quem você é, né? Você não tem nenhum histórico. É diferente do Angra, por exemplo, porque a gente tinha uma amizade e afinidade, a gente cresceu junto.

Ali [no Megadeth] ninguém sabia quem eu sou. Eles não sabiam se eu era chato, legal, engraçado… Então, eu pude mostrar um lado. Eu poderia ficar tímido ou poderia ser o cara que já entro fazendo brincadeira ou tirando sarro, e eu pensei que era melhor ir nesse caminho, e sem medo de dar palpite”.

O guitar hero completou: “Dave Mustaine tem fama de ser chato, sistemático e meio militar. Aí, você meio que brinca com isso”.

A entrevista completa está disponível aqui:

Kiko Loureiro foi o braço-direito de Dave Mustaine no Megadeth entre os anos de 2015 e 2023; juntos, os músicos colocaram no mercado os álbuns Dystopia (2016) e The Sick, the Dying… and the Dead! (2022), tocaram nos principais palcos do planeta, venderam dezenas de milhares de discos e conquistaram um Grammy de Melhor Performance Metal com a música Dystopia.

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