“Tenho sorte que a maioria dos meus agudos ainda existem”, diz Bruce Dickinson (Iron Maiden)

Em uma nova entrevista para o Rock Antenne, o vocalista do Iron Maiden, Bruce Dickinson, foi questionado sobre como mantém sua voz em forma após décadas de turnês e gravações.

“Eu não sei”, ele respondeu. “Uma parte disso é provavelmente a genética. E tentar cuidar dos pedaços que você já tem. E fora isso, acho que a voz muda conforme você envelhece. Quer dizer, não há dúvida disso, mas tenho sorte que a maioria dos meus agudos ainda existem”.

E acrescentou: “E nós fazemos todo o show do Maiden no tom original, todas as músicas e tudo mais. O que não quer dizer que uma ou duas músicas não sejam muito desafiadoras. Mas a verdade é que elas sempre foram desafiadoras; quando eu tinha 25 anos, elas eram desafiadoras”.

“O tom da minha voz mudou um pouco e, em muitos aspectos, gosto mais dele agora do que quando tinha 23 anos”, Bruce continuou. “Aos 23 anos, eu era brilhante e estridente. Sua voz fica mais viva. Você pode expressar mais emoção”.

“Por exemplo, há uma música no [meu próximo] álbum chamada ‘Rain On The Graves’. Eu não poderia ter cantado essa música quando eu tinha 22 anos da mesma forma”, ele explicou.

E concluiu: “Portanto, é interessante ver como o tipo de vida emocional da voz se desenvolve ao longo dos anos. Então isso é o que estou tentando fazer. Estou tentando ampliar o alcance, o alcance emocional da minha voz, e preservar o alcance físico ao mesmo tempo”.

Confira a entrevista completa abaixo:

Bruce Dickinson se prepara para lançar seu novo álbum solo, intitulado The Mandrake Project, no dia 1 de março via BMG. O cantor virá ao Brasil em 2024 e a turnê percorrerá sete cidades: Curitiba (24/04), Porto Alegre (25/04), Brasília (27/04), Belo Horizonte (28/04), Rio de Janeiro (30/04), Ribeirão Preto (02/05) e São Paulo (04/05).

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