Jake E. Lee teve a incumbência de ser o braço de direito de Ozzy Osbourne, depois da trágica morte de Randy Rhoads, em março de 1982.
Bernie Tormé e Brad Gillis chegaram a tocar com o Madman, mas passaram muito longe de conseguirem segurar a bronca. Portanto, coube ao virtuoso Lee o trabalho de salvar a carreira do Príncipe das Trevas, naquele momento.
A parceria entre Ozzy e Jake rendeu dois álbuns: Bark at the Moon (1983) e The Ultimate Sin (1986), que são trabalhos criativos, com linhas de guitarras afiadas, refrãos melodiosos e letras bem sacadas.
Em 2018, Lee concedeu uma entrevista ao site Ultimate Guitar e fora perguntado sobre qual era a canção que mais sentia orgulho e curtia da época em que tocou com Ozzy.
O músico respondeu o seguinte: “Bem, eu diria que a minha favorita é Killer of Giants. Eu gosto de como a escrevi e de como estabeleci a progressão de acordes em sua introdução; ela tem um clima bastante interessante.
A música avança continuamente e não repete nenhuma parte anterior. Só quando entramos em sua metade que há repetição. Eu sempre a adorei, pois era quase mais uma peça orquestral, em que estava constantemente mudando, evoluindo e sem repetir nada”.
Jake acrescentou: “Eu coloquei alguns toques em oitavas e em slides. Mas não foi uma coisa difícil de fazer. Eu aprendi a fazer isso e apliquei no disco. Não tem overdub, não. De qualquer forma, Killer of Giants é um dos meus momentos favoritos, mas tenho o maior orgulho de tudo que fiz”.