A cena rock e metal sempre foi norteada como um reduto essencialmente masculino; nos idos dos estilos, a presença feminina era bem modesta, com poucas mulheres na plateia e, menos ainda, no palco, tocando e cantando.
Ao longo dos anos, artistas e bandas como Doro Pesch, Sabina Classen (Holy Moses), Janis Joplin, Patti Smith, The Runaways, Suzi Quatro, Debbie Harry e Stevie Nicks ajudaram a plantar a semente feminina na cena pesada.
Atualmente, há inúmeras representantes femininas no mercado causando uma bem-vinda renovação nos padrões artísticos e, até mesmo, sociais.
No Brasil, bandas como Nervosa, Crypta e Malvada que são completamente composta por mulheres têm alcançado bons resultados na indústria. Há também uma outra turma que possui no posto de vocalista uma mulher como Torture Squad, Far from Alaska, Hatefulmurder e Ego Kill Talent, e estão conquistando cada vez mais espaço na concorrida cena.
A vocalista e guitarrista da Nervosa, Prika Amaral, conversou com o frontman do Ratos de Porão, João Gordo, em seu podcast SuperPlá. No bate-papo, a loira afirmou com todas as letras que o Brasil é o maior representante de bandas femininas do mundo.
“Eu falo isto em todas as entrevistas que concedo na Europa e Estados Unidos: O Brasil é o maior representante de bandas femininas do mundo, é onde tem a maior participação de mulheres. Hoje você vai no show de metal e vê que quarenta por cento do público é formado por mulheres. Em lugar nenhum do mundo é assim.
Na Europa, o público feminino não chega nem a dez por cento. Lá, você vê muitas minas das antigas, mas as meninas mais novas são difíceis de ver nos shows; você vê pouquíssimas. Aqui no Brasil que é um país mais jovem, e até na América Latina, você vê mulher pra caralho nos shows”.
Veja a conversa na íntegra aqui:
Para saber mais e acompanhar o podcast SuperPlá, é só clicar neste link.