L7 é uma banda formada por quatro mulheres que sempre se posicionaram contra o padrão predominantemente machista dentro do rock n’ roll. As moças fazem questão de bater de frente com os sistemas da sociedade, que cismam beneficiar mais os homens.
A guitarrista Donita Sparks nunca teve receio de assumir suas posições ideológicas; na verdade, a musicista deixa transparecer cada aspecto de suas ideias: seja nas letras, nos shows ou em suas entrevistas.
Durante um bate-papo com Andrew McKaysmith, do podcast Scars And Guitars, por exemplo, Donita fez questão de afirmar e enfatizar que é feminista desde os seus cinco anos de idade.
“Eu já era feministas aos cinco anos de idade”, declarou Sparks. “Eu cresci com a liberdade feminina, como era chamada naquela época; minha mãe era feminista e meu pai também era feminista”, explicou.
“Eu tenho três irmãs mais velhas, então era uma luta constante com os conselhos escolares e todo este tipo de porcaria na minha família”, pontuou. “E eu tenho muito orgulhoso disso”, garantiu.
“E eu acredito também que isso influenciou algumas outras mulheres, o que é realmente ótimo”, ressaltou a guitarrista.
“Acho que minha postura inspirou algumas pessoas a não apenas serem politicamente ativas, mas a se importarem com as causas”, concluiu Donita.
L7 tem no currículo álbuns como L7 (1988), Smell the Magic (1990) e Bricks Are Heavy (1992), que são algumas das obras fundamentais do rock alternativo.