Em 1989, o Grammy estava estreando a categoria Melhor Performance Hard Rock/Metal, e um dos indicados era o Metallica, que também era favorito ao prêmio. No entanto, James Hetfield e Cia perderam para o Jethro Tull, que estava representado pelo ótimo álbum Crest Of A Knave, décimo sétimo registro de estúdio da banda britânica.
Em recente entrevista canal VRP Rocks, o ex-guitarrista do Tull, Martin Barre, foi questionado sobre o porquê dos membros do Jethro não terem ido à cerimônia do Grammy.
Martin comentou: “Bem, a gravadora não achou que conseguiríamos levar o prêmio. Eles disseram que nós não tínhamos chance. Mas, mesmo perdendo, eu queria ter ido lá. Foi um erro da gravadora e uma falta de confiança deles na banda.
Foi uma pena porque foi, possivelmente, o maior momento de minha carreira e talvez de Ian [Anderson, líder do grupo] e dos outros músicos, e isso foi perdido para sempre, além disso, não ficou bacana deixar de aparecer lá”.
Barre completou: “Mas, apesar disso, estou orgulhoso disso, já que foi um acontecimento bastante importante. Foi importante para mim, Ian e Dave Pegg que escrevemos, arranjamos e gravamos o álbum. Então, ouso dizer que mereço o prêmio.
Para mim, isso não representa apenas um álbum; representa anos e anos de uma banda ativa lançando muito material. E acho que naquele ano, quem quer que tenha sido, reconheceu que precisávamos de um aceno positivo de cabeça. Foi um bom álbum para escolher como ganhador”.
Crest Of A Knave é embalada por sons como Steel Monkey, Farm On The Freeway e Jump Start. E mais, há a imponente Budapest, que se manifesta como um dos principais sons do Tull.