“As revistas britânicas diziam que o Iron Maiden e o heavy metal estavam mortos”, relembra Blaze Bayley

O finalzinho dos anos 80 e começo da década de 1990, o mercado musical estava passando por grandes mudanças: o rock e metal estavam perdendo muito espaço para o novo queridinho do público e executivos de gravadora, o grunge. Dessa forma, muitas bandas veteranas encerraram as suas carreiras e outras conseguiram se segurar na cena com inúmeras dificuldades e desafios.

O cantor Blaze Bayley (ex-Iron Maiden), 60 anos, bateu um longo papo com a jornalista Barbara Caserta, do canal Linea Rock, e relembrou tal época. De acordo com Blaze, as revistas britânicas diziam que o Iron Maiden e o heavy metal estavam mortos, mas, mesmo assim, o grupo persistiu e superou as dificuldades.

“Nós estávamos tocando para dez mil pessoas na Itália, mas as revistas britânicas estavam dizendo que o Iron Maiden e o heavy metal estavam mortos”, disse Bayley. “Foi uma época muito frustrante”, destacou o vocalista. “O grunge era a música, a bola da vez”, recordou.

“A EMI [gravadora] vendeu todas as suas fábricas que faziam os discos; foi uma período muito sombrio”, garantiu o cantor. “No entanto, a gente pensava: ‘bem, os fãs estão lá e nós estamos lá’. Os fãs ficaram com a gente, nos deram uma chance”, acrescentou. “Eu me senti muito sortudo, eu estava vivendo o meu sonho”, completou.

A entrevista completa pode ser assistida no player a seguir:

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