Tom Werman não gostou de trabalhar com o Twisted Sister: “Foi difícil, eles não eram habilidosos”

O currículo do produtor Tom Werman é de causar inveja em todo aspirante à produção e, até mesmo, aos nomes veteranos do mercado, visto que já assinou trabalhos de conjuntos como Mötley Crüe, Cheap Trick, Poison, Ted Nugent e Dokken.

Em seu livro Turn It Up!: My Time Making Hit Records In The Glory Days Of Rock Music, Tom conta os pormenores de suas aventuras, sucessos e desafios no concorrido e complexo mercado fonográfico.

Divulgando seu livro, Werman conversou com o site Songfacts e comentou brevemente o trabalhão que dava criar um álbum com certas bandas de rock. O profissional acabou citando o Twisted Sister e afirmou que fora muito difícil trabalhar com os caras em Stay Hungry, pois os músicos não eram habilidosos.

“O álbum inteiro foi um desafio. A banda tinha muito espírito, uma ótima vibração, mas eles estavam entre os músicos menos habilidosos com quem trabalhei. Eles eram uma boa banda, mas a maioria das outras bandas com quem trabalhei tocavam melhor. O Twisted Sister descobriu uma maneira de parecer poderosa mesmo com essa deficiência.

Demoramos três dias para conseguir um som de guitarra base para Jay Jay [French]. Tentamos de tudo! Tentamos guitarras diferentes, testamos amplificadores diferentes, tentamos microfones diferentes, tentamos posicionamentos diferentes. Foi muito difícil. Foi muito dinheiro e muito tempo gasto em algo que deveria ter sido feito em poucas horas”.

Eis a entrevista na íntegra neste link

As agruras em fazer Stay Hungry compensou, pois o disco foi o maior sucesso comercial da banda, alcançando a décima quinta posição da Billboard 200. A obra, que fora embalada pelos singles We’re Not Gonna Take It e I Wanna Rock, vendeu mais de três milhões de cópias em todo globo.

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