Iron Maiden: Conheça alguns segredos da capa do clássico Powerslave

Sejamos honestos: o heavy metal é um dos gêneros musicais em que as capas de discos são tão legais e importantes quanto o recheio da obra, isto é, quanto a música. O Iron Maiden é campeão, principalmente nos anos 80, em presentear seu público com artes caprichadas e, até mesmo, cheia de simbolismos e segredos.

A capa de seu sexto trabalho de estúdio, Somewhere in Time, por exemplo, já fora esquadrinhada e vasculhada nos mais ínfimos detalhes pelos fãs, profissionais da área visual e pela mídia especializada em som pesado. Há referências e easter eggs na capa e contracapa que são super interessante de conhecer – se quiser saber mais sobre esses tesouros escondidos na capa de Somewhere in Time, leia a nossa matéria publicada tempos atrás.

Hoje, no entanto, queremos tratar sobre algumas curiosidades da capa do quinto álbum da Donzela de Ferro, Powerslave, lançado em setembro de 1984 pela EMI.

Focada no Egito antigo, a arte, que fora concebida pelo talentosíssimo artista gráfico Derek Riggs, traz o mascote Eddie ambientado na imponência e grandiosidade da arquitetura do país africano, em uma época que data por volta de 3.500 a.C.

A imagem, como era de se esperar da parceria Maiden e Riggs, veio adornada por muitos simbolismos, hieróglifos e detalhes que complementaram a sofisticação e profundidade da obra como um todo. E é lógico que a capa tem seu quê galhofeiro como vamos ver nas linhas abaixo.

Em meios aos hieróglifos há uma citação ao personagem ficcional Indiana Jones, vivido pelo ator Harrison Ford. A homenagem está em uma imagem que vem acompanhada pela mensagem Indiana Jones Was Here.

O humor britânico, que é seco e visceral, geralmente embalado por camadas e mais camadas de autodepreciação e sarcasmo, aparece em coloquialismos como What A Load Of Crap, Bollocks e Wot, No Guinness?.

Outro importante personagem da cultura pop que dá as caras na capa de Powerslave é o ratinho da gigante do entretenimento Walt Disney, Mickey Mouse.

O Iron Maiden nunca brincou ou fez corpo mole em serviço, dessa forma, uma arte a altura de sua música sempre fora mais do que axiomático – com exceção, pois, de Dance of Death, a qual abordaremos em uma oportunidade futura.