E o chororô e a lamúria continua! O guitarrista K.K. Downing, depois de mais de dez anos longe das atividades do Judas Priest, não se conforma por estar fora da banda. Assim como Dave Mustaine (Megadeth) que ainda chora por ter sido chutado do Metallica, Downing não para de passar recebido de ex-amante abandonado na estrada sem um tostão no bolso.
Recentemente, o guitarrista foi entrevistado pelo site Consequence e, durante o bate-papo, fora questionado se havia alguma circunstância em que ele consideraria trabalhar com o Judas Priest, novamente.
O músico respondeu: “Não! Acabou! Está feito. Não é uma oportunidade. É por isso que no Rock & Roll Hall of Fame, eu e Les [Binks, baterista do Priest de 1977 a 1979] fomos totalmente mantidos separados do resto da banda. Voos, hotéis, camarins, tudo era separado.
Não tivemos permissão para andar no tapete vermelho com eles e nos disseram que éramos convidados da banda. Eu e Les fomos informados disso antes de chegarmos à cerimônia. É por isso que, quando eles disseram isso, fiquei pensando: ‘se vai ser assim, não tenho certeza se é a coisa certa a fazer’. Mas eu tinha o direito de aceitar o meu prêmio, e foi que eu fiz.
O guitarrista acrescentou: “Eu não sabia como seria. Foi um longo caminho a se percorrer para chegar naquele momento e ter que fazer parte daquela besteira. Deveria ter sido diferente. Ian [Hill] e Rob [Halford], eles tentaram dizer olá, mas foi só isso, e aconteceu porque tivemos que nos apresentar juntos.
Downing completou: “Ian nunca escreveu uma música! E ele me dizer que não posso voltar para a banda para tocar as minhas músicas, mas ele pode, é simplesmente ridículo. Estamos juntos desde 1969; frequentamos o jardim de infância juntos. Éramos realmente como irmãos.
Rob deixou a banda por 14 anos [na verdade foi entre 1992 e 2003], e eu meio que o abracei ao voltar para a banda, e permitindo-lhe mais uma chance de glória. Mas ele disse não para eu ter a minha chance. Eu tentei fazer as coisas funcionarem, mas isso eu não consigo resolver”.
