Paul Stanley, vocalista/guitarrista do KISS, está resistindo às críticas de que o repertório da turnê de despedida da banda é muito previsível.
“Ouvi algumas pessoas reclamarem que o setlist não muda, mas montamos um setlist com base nas pessoas que vão ao show”, disse Stanley durante uma entrevista ao UCR. “A pessoa que vai a um show não sabe o que vai acontecer amanhã à noite ou o que aconteceu ontem à noite. Então, alguém sentado em casa criticando o setlist é um absurdo”.
O frontman do KISS explicou que a maioria dos fãs assiste apenas um show da turnê. “Seria maravilhoso se alguém comparecesse a cinco ou dez shows, mas ajustamos o setlist para torná-lo o melhor possível para as pessoas que comparecem apenas uma noite”, observou Stanley.
E acrescentou: “A ideia de mudar o setlist todas as noites não faz sentido para mim, então não fazemos isso. E se alguém olha e reclama que o setlist não mudou, o que isso importa para você? Você não estava lá”.
Apesar das críticas, os setlists da End of the Road Tour não foram completamente isentos de surpresas. Por exemplo, Shandi (Unmasked – 1980), Nothin’ to Lose (KISS – 1974) e C’Mon and Love Me (Dressed to Kill – 1975) foram tocadas apenas uma vez pela banda em 2023. Por outro lado, sucessos como Rock and Roll All Nite, Detroit Rock City e I Was Made for Loving You não ficam de fora do repertório.
O KISS está na etapa final da End Of The Road Tour, que é o derradeiro giro do grupo. Os shows finais irão acontecer na cidade onde tudo começou para a lendária banda de hard rock.
A cidade de Nova York faz parte do espírito e do enredo da banda há mais de quatro décadas, então eles acharam apropriado terminar uma carreira icônica no palco do famoso Madison Square Garden.