Fernanda Lira (Crypta) cita 7 músicas de death metal que são difíceis de tocar

A vocalista e baixista Fernanda Lira começou fazer carreira na música com a banda de thrash metal Nervosa. Com o hoje quarteto, Lira lançou Victim of Yourself (2014), Agony (2016) e Downfall of Mankind (2018).

A frontwoman pediu o chapéu e montou a Crypta ao lado da baterista Luana Dametto e da guitarrista Tainá Bergamaschi.

Juntas, as moças já lançaram os discos Echoes of the Soul (2021) e Shades of Sorrow (2023), que são focados no death metal.

Em conversa com o site Louder Sound, Fernanda citou algumas músicas de death metal que são difíceis de tocar; confira a opinião da baixista logo abaixo – a lista completa de Lira pode ser consultada aqui.

1. Death – Overactive Imagination (Individual Thought Patterns, 1993)

“Foi difícil para mim não incluir apenas 10 músicas do Death! Steve Di Giorgio, cara! Ele é uma das minhas principais inspirações, seus riffs de baixo são insanos. Mas acho que Overactive Imagination, de Individual Thought Patterns, é a compilação de alguns dos meus riffs de baixo de metal extremo favoritos de todos os tempos. É difícil porque tem de tudo um pouco e ele toca super rápido”.

2. Cannibal Corpse – Frantic Disembowelment (The Wretched Spawn, 2004)

“Essa música é complicada porque é uma sequência maluca de notas e escalas. Eu assisti um cara no YouTube tocá-la e é 100% absurdo. Alex [Webster, baixista do Cannibal Corpse] e Paul [Mazurkiewicz, baterista] são as minhas duas principais referências! Eu admiro a forma que Alex toca baixo e o faz soar”.

3. Suffocation – Infecting The Crypts (Human Waste, 1991)

“Esta é uma das minhas músicas favoritas de uma das minhas bandas favoritas de death metal. Eu gosto muito do Suffocation e do Derek [Boyer, baixista]. Em Infecting The Crypts há muitas progressões e notas implacáveis. O que é um pouco complicado para mim é ficar pulando cordas o tempo todo, e nessa música isso acontece muito. Está pelo menos entre os cinco riffs de baixo mais difíceis”.

4. Krisiun – Ageless Venomous (Ageless Venomous, 2001)

“Se você é um metaleiro brasileiro, você conhece o Krisiun! Eu me lembro que um dos meus amigos ganhou um DVD do Krisiun, então foi a primeira vez que ouvi e vi Ageless Venomous ao vivo. Foi chocante para mim! Você pensa que é complicado quando ouve, mas quando vê a pessoa tocando, você vê a coisa real”.

5. Deicide – Dead By Dawn (Deicide, 1990)

“O Deicide é uma das bandas que me facilitou a entender o que é death metal. Por mais estranho que possa parecer, algumas de suas músicas são realmente acessíveis, com refrãos cativantes. Incluí Dead By Dawn porque há muitas notas e muitas pausas. É uma música maluca”.

6. Behemoth – Shemhamforash (Evangelion, 2009)

“Essa não é a música mais complicada da lista, mas eu queria incluir o Behemoth porque eu os amo! Shemhamforash é muito caótica; há muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo. Existem muitas partes e tudo é muito rápido. É uma mistura de velocidade e estrutura maluca”.

7. Nile – Permitting The Noble Dead To Descend To The Underworld (Those Whom The Gods Detest, 2009)

“Caberiam muitas músicas do Nile aqui, mas vou mencionar apenas Permitting… Ela não é apenas rápida, mas ela conta com muitos riffs diferentes. Há muitas variações de andamento e adicionam notas diferentes no mesmo riff”.

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