Confessori é a banda formada e encabeçada pelo ex-integrante dos grupos brasileiros Angra e Shaman, o baterista Ricardo Confessori, que tem mais de 30 anos de carreira e sucessos no Brasil e exterior.
O segundo single do músico foi lançado no final de setembro: The Dark Passanger, que já passa das 180 mil visualizações no YouTube. A faixa conta com os músicos Bruno Sutter nos vocais, Thiago Larenttes e Affonso Junior nas guitarras e João “Rasta” Nogueira nos teclados, além da bateria de Ricardo Confessori.
Sobre a faixa, o músico disse: “Às vezes, as músicas mais brilhantes vem dos lugares mais escuros. O Passageiro Sombrio é aquele companheiro que vive na mente das pessoas, aquele que precisa ser exterminado, para o próprio bem delas”.
A produção musical e vídeo clipe foram dirigidos pelo próprio Thiago Larenttes nas antigas garagens da Fepasa em Jundiaí/SP.
Segundo Rasta, participar desta faixa é uma realização pessoal: “Meu primeiro show de metal foi o primeiro show do Shaman no Dokas, em Recife; aquilo me marcou de tal maneira a me fazer querer tocar em bandas. Em todas as bandinhas que eu toquei na adolescência, os bateristas sempre passavam o som com Nothing to Say (Angra), e em casa eu aguardava ansiosamente os episódios de Hermes e Renato, brincava de tocar Massacration no violão, e ao contrário dos metaleiros que torciam o nariz na época, eu achava aquilo divertido.
Quando Ricardo me chamou pra gravar um single, eu já aceitei imediatamente porque eu sempre quis tocar algo com ele, e quando eu soube que Bruno Sutter estava envolvido, aí eu fiz questão de voar até o Brasil e tirar um dia só pra isso. Foi um dia maravilhoso em que eu pude “fanboyzar” dois caras que marcaram meus afetos de juventude, e fazer isso depois de mais velho é uma sensação indescritível. Dizem que conhecer ídolos e referências do passado pode ser perigoso, mas eu acho que saí de lá com dois amigos”.
Já o guitarrista Thiago Larenttes comentou: “Produzir essa música foi mais um grande desafio, principalmente na mixagem e masterização. The Dark Passanger tem uma proposta mais densa, e tivemos que criar ambiências para deixar a música com uma sonoridade sombria, sem perder o brilho das guitarras rápidas durante as passagens. Fazer o Bruno Sutter não soar como o Detonator, foi algo incrível para nós. Bruno conseguiu entregar ao máximo a potência vocal que sabíamos que ele tinha para essa música”.