Em uma nova entrevista ao site Consequence, o ex-guitarrista do Judas Priest, K.K. Downing, falou sobre sua autobiografia, Heavy Duty: Days And Nights In Judas Priest, lançada em setembro de 2018 e co-escrita pelo autor e jornalista escocês Mark Eglinton.
Questionado sobre o que pensa do livro cinco anos após seu lançamento e se algum dia consideraria escrever uma continuação, Downing disse: “Sim, acho que consideraria uma continuação, potencialmente. Porque muitas coisas não foram ditas”.
Downing continuou dizendo que na época que lançou o livro achava que ainda haveria uma oportunidade de voltar ao Judas Priest, o que acabou não acontecendo. “O que pensei quando Glenn [Tipton] se aposentou é que essa seria obviamente a oportunidade. Mas nunca recebi o telefonema”, ele disse.
“Glenn deu sua guitarra imediatamente para Andy [Sneap], sem qualquer consideração por mim. Mas isso tudo é muito desagradável agora, eu acho. Obviamente, pedi aos caras que considerassem me deixar voltar a vaga de guitarrista antes de começar este projeto”, ele acrescentou, se referindo à sua nova banda, KK’s Priest. “Eles sabiam que eu faria algo se isso não acontecesse. Mas disseram que não. E a porta está permanentemente fechada. Então, aqui estou”.
K.K. Downing deixou o Judas Priest em 2011, alegando conflito com a banda, gerenciamento de má qualidade e declínio na qualidade dos shows e discos.
Atualmente, o guitarrista segue na música com o grupo KK’s Priest, que já lançou dois discos de estúdio: Sermons Of The Sinner (2021) e, mais recentemente, The Sinner Rides Again, em setembro deste ano pela Napalm Records.