Air-Raid Siren: Confira a discografia solo de Bruce Dickinson classificada do pior ao melhor

Como vocalista de uma das maiores bandas do mundo, Bruce Dickinson não precisava, tecnicamente, iniciar uma carreira solo. Felizmente, ele acabou empreendendo uma campanha solo deveras bacana.

Com o anúncio do primeiro álbum solo em dezessete anos – The Mandrake Project – é hora de reavaliar seus trabalhos anteriores e colocá-los na “ordem correta”. Então, sem delongas, vamos ao trabalho – via Loudersound.

6. Tattooed Millionaire (1990)

Composto em parceria com o futuro guitarrista do Maiden, Janick Gers, o primeiro álbum solo de Bruce seguiu uma abordagem mais direta e hard rock. Os resultados são uma estranha mistura do sublime e do extremamente bobo. Son Of A Gun e No Lies são alguns destaques do disco; a faixa-título conserva um quê hair metal autoconsciente e Born In ’58 soa genuinamente adorável.

Infelizmente, Dive! Dive! Dive! e Lickin’ The Gun oferecem pouco ao disco e focam em obscenidades pueris. O trabalho abre espaço para muitas melhorias!

5. Skunkworks (1996)

Embora elogiado pela crítica, o avanço proposital de Bruce no território do rock alternativo nunca foi particularmente bem recebido pelos fãs mais ardorosos do Maiden. Apoiado por uma jovem e impetuosa banda, o cantor parecia livre e entusiasmado, enquanto a produção de Jack Endino deu à coisa toda um toque contemporâneo e corajoso. Os singles Back From The Edge e Inside The Machine são alguns dos melhores momentos do álbum, que parece uma tentativa de reavivar o grunge.

4. Balls To Picasso (1994)

Em sua segunda aventura sozinho, Bruce se juntou ao guitarrista e produtor Roy Z. pela primeira vez. Os resultados foram mais inteligentes, mais rápidos e mais legais do que qualquer coisa presente em Tattooed Millionaire.

A obra apresenta uma gama diversificada de músicas de hard rock e metal. A abertura Cyclops é um aceno à modernidade, com um enorme vocal de Dickinson e Laughing In The Hiding Bush vem com toques alternativos.

Hell No e Shoot All The Clowns são sons descolados, enquanto Fire finca bandeira no blues. O fim do trabalho é com Tears Of The Dragon, o ponto mais alto de seu catálogo solo; som épico e lindo.

3. Tyranny Of Souls (2005)

O sexto álbum do vocalista chegou no momento em que já estava no comando dos vocais do Iron, mesmo assim, o músico não deixou a peteca cair. Músicas como Abduction, que faz uma saudação aos alienígenas, e o estrondoso melodrama River Of No Return confirmam o ímpeto energético do disco.

Soul Intruders e Power Of The Sun reforçam as partes mais acaloradas do disco e mitigam a estranha tentativa progressiva acústica de Navigate The Seas Of The Sun e o boogie rock cafona de Devil On A Hog. A faixa-título é a mais pesada e épica de todas; é outro belo exemplo da magia que acontece quando Bruce deixa sua imaginação correr solta.

2. Accident Of Birth (1997)

Neste álbum, Dickinson fez o que parece ser o movimento mais criativo e mais sábio de sua carreira, pois é um retorno sincero ao tipo de música épica, melódica e bombástica para a qual sua voz foi claramente feita.

Trabalhando com Roy Z. e com importante reforço de Adrian Smith, o frontman deu vida a um repertório de pura adrenalina. Destaques para Freak, Road To Hell, Darkside Of Aquarius, Omega e Accident Of Birth.

1. The Chemical Wedding (1998)

The Chemical Wedding é o trabalho mais pesado e mais estrondoso do músico! Afinando suas guitarras em tons baixos, Roy Z. e Adrian Smith oferecem uma aula magistral de riffs e solos, enquanto Bruce canta de forma potente.

Graças a músicas suntuosas e pesadas como King In Crimson, The Tower, Trumpets Of Jericho e a faixa-título, este é simplesmente um dos melhores discos de metal dos anos 90.

Deixe um comentário (mensagens ofensivas não serão aprovadas)