Mesmo quem está começando a ouvir heavy metal já ouviu as canções grandiosas do Iron Maiden como The Number Of The Beast, Run to the Hills, The Trooper, Wasted Years e Fear of the Dark, ou já viu seu icônico mascote Eddie. No entanto, com um enorme catálogo de 17 álbuns, pode ser difícil entender a jornada musical de quase cinco décadas dessa banda.
Então, para ajudar quem está chegando no mundo do metal e universo da Donzela de Ferro, a Metal Hammer listou os cinco álbuns essenciais do grupo que melhor contam sua história.
Vale ressaltar que esta não é uma lista de seus melhores álbuns, é apenas um lista que classifica de forma mais concisa a história completa de um dos nomes mais poderosos da música pesada.
Iron Maiden (1980)
Não se pode falar sobre o Maiden sem mencionar seu álbum de estreia. No auge da New Wave Of British Heavy Metal, a banda uniu a atitude punk rock e a grandeza progressiva ao gênero e o revolucionou.
Além disso, ao contrário de alguns outros álbuns que mudaram o curso, Iron Maiden ainda parece novo e emocionante quatro décadas depois.
Phantom Of The Opera continua sendo uma conquista imponente na composição, enquanto o vocalista Paul Di’Anno é tão agressivo que você pode praticamente sentir sua saliva voando no seu rosto com cada letra.
The Number Of The Beast (1982)
O terceiro álbum do Maiden selou seu legado para sempre! Não apenas marcou a estreia do vocalista Bruce Dickinson, como também colocou suas músicas na ponta da língua de todo o mundo.
No Reino Unido, The Number Of The Beast alcançou o desejado primeiro lugar das paradas de sucesso. Enquanto isso, a milhares de quilômetros de distância, inúmeros conservadores norte-americanos queimaram cópias do álbum e denunciaram o Maiden; mas isso só fez a banda parecer ainda mais legal.
Seventh Son Of A Seventh Son (1988)
Como o último e mais progressivo álbum do Maiden da década de 1980, Seventh Son Of A Seventh Son marcou o auge do grupo. Aqui, suítes gigantes como a faixa-título existiram ao lado da enérgica Can I Play With Madness, levando Bruce e Cia de volta ao primeiro lugar no Reino Unido. Infelizmente, após o lançamento do álbum, turbulências surgiriam na formação do grupo.
The X Factor (1995)
Em 1993, Bruce decidiu seguir carreira solo e foi substituído por Blaze Bayley (ex-Wolfsbane). A nomeação do cantor permanece controversa até hoje, e The X Factor certamente não ajuda em nada.
Com os vocais mais profundos de Blaze e o baixista/compositor, Steve Harris, tendo passado por um divórcio, este é um Maiden menos majestoso do que o esperado, chafurdando na desolação a ponto de alguns acharem este álbum monótono. No entanto, Man On The Edge e Lord Of The Flies permanecem músicas de sucesso.
Senjutsu (2021)
Em 1999, Bruce e o guitarrista Adrian Smith retornaram ao Maiden, trazendo o grupo de volta ao tom bombástico de seu apogeu. Brave New World foi uma declaração de retorno séria, no entanto, em 2021, o Senjutsu fez com que parecesse minúsculo. Este álbum duplo de uma hora e meia explora o futuro e o Japão feudal, com a trilogia de dez minutos que encerra – Death Of The Celts, The Parchment e Hell On Earth – reafirma o quão visíonária e fora da caixa é a banda.
Essa matéria só pode estar de brincadeira..incluir X-Factor e deixar de lado o Piece of Mind, Somewhere in Time, Powerslave..sem falar do excelente álbum ao vivo Live After Death….pra quem quer conhecer Iron, deixar esses albums de lado é um sacrilegio…meu Deus