Bruce Dickinson é a peça chave do sucesso do Iron Maiden

Montar uma banda de rock e metal revela alguns desafios que são chatos e imprescindíveis de serem resolvidos prontamente como ter um vocalista que dê conta do recado, já que guitarrista é só balançar uma árvore que cai uns três; baterista é mais complicadinho de achar, mas sempre existe uma ou duas almas salvadoras que tocam em mil e um conjuntos.

Portanto, ter um cantor que lança mão de quesitos técnicos como afinação, timbre, versatilidade nas performances e dinâmica vocal, e que ainda tenha como diferenciais ativos intangíveis como bom relacionamento interpessoal, carisma e generoso poder de interpretação é mais do que desejado pelas bandas; na verdade, é determinante para o sucesso comercial de um grupo no mercado fonográfico.

O vocalista Bruce Dickinson é um dos nomes que contempla todos os pontos citados anteriormente. A carreira profissional de Paul Bruce Dickinson, nome de batismo do Air-Raid Siren, começou em 1979 como vocalista do subestimado Samson. Com a banda, o frontman assinou os seguintes trabalhos de estúdio: Survivors (1979), Head On (1980) e Shock Tactics (1981).

O bom trabalho de Dickinson despertou o interesse e atenção do big boss do Iron Maiden, Steve Harris, que na primeira oportunidade trouxe Bruce Bruce para sua banda. O cantor usava o nome artístico de Bruce Bruce, mas fora persuadido por Harris a largar a alcunha e usar apenas Bruce Dickinson.

O frontman chegou cumprindo o restante da turnê de Killers e mostrou seu poderio vocal e ilimitada criatividade em estúdio com o seminal The Number of the Beast (1982). E o aconteceu depois disso? Bem, o Iron Maiden escalou, álbum a álbum, turnê a turnê, com a importante ajuda e presença de Dickinson, até o ponto mais alto que uma banda heavy metal pode chegar. Vida longa, Bruce!

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