Durante entrevista à revista Classic Rock, o baixista e letrista do Black Sabbath, Geezer Butler, relembrou o período desafiador da carreira da banda que aconteceu após o lançamento do quinto álbum de estúdio, Sabbath Bloody Sabbath, lançado em 1973. Os problemas foram, principalmente em tal momento, de ordem gerencial, já que o grupo estava sendo furtado e extorquido por seu empresariamento.
“Na época, nós ficávamos pedindo incessantemente ao nosso empresário para ver as nossas contas. Sabíamos que estávamos ganhando mais do que nos diziam. Não conseguimos ver as contas, então decidimos nos livrar dele. Mas isso foi muito mais fácil dizer do que fazer.
Advogados e procuradores se envolveram! Começamos a fazer o álbum Sabotage, mas havia todas essas ações judiciais acontecendo. Estávamos no estúdio gravando e as pessoas apareciam para nos mostrar as intimações e mandados.
Levamos dez meses para fazer o álbum por causa de todos os negócios. Não tínhamos ideia do que estava acontecendo. E esse foi o começo do fim para aquela formação da banda. Tivemos que pagar ao empresário um milhão de dólares dos adiantamentos para nossos futuros álbuns, ou seja, não íamos ganhar dinheiro com os discos. Foi tudo demais, e isso nos matou. Depois disso, o caminho do Sabbath nunca mais correria sem problemas”.
A entrevista completa pode ser lida aqui.
E por falar em Geezer Butler, o músico lançou no mês passado sua autobiografia, intitulada Into the Void: From Birth to Black Sabbath – and Beyond, via Dey Street Books. A obra cobre seus anos como baixista e principal letrista da banda, além disso, detalha como prevaleceu como um dos principais nomes da música pesada.
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