De acordo com o TMZ, o Mötley Crüe entrou com uma nova papelada pedindo a um juiz para enviar a disputa da banda com o guitarrista fundador Mick Mars para arbitragem, onde os advogados do Crüe dizem que ela pertence.
No direito, arbitragem é um método de resolução de conflitos, no qual as partes definem que uma pessoa ou uma entidade privada irá solucionar a controvérsia apresentada pelas partes, sem a participação do Poder Judiciário.
No processo, os advogados dizem que várias entidades diferentes foram criadas ao longo dos anos para lidar com vários partes dos negócios da banda, incluindo turnês e gravações, e esses acordos contêm cláusulas de arbitragem obrigatórias. Portanto, eles argumentam que todas as queixas que possam surgir entre os membros devem ser tratadas em arbitragem privada, em vez de serem difundidas em tribunais públicos.
O Crüe também está pedindo ao tribunal que anule várias declarações que Mick fez em seu processo, particularmente afirmações provocativas sobre ex-companheiros de banda que incluem alegações de abuso de substâncias e violência física que eles consideram totalmente irrelevantes para o caso de Mick. A banda acredita que o guitarrista as incluiu apenas “para fins de assassinato de caráter”.
Caso Mars
Mars anunciou em outubro de 2022 que iria se aposentar das turnês com o Mötley Crüe devido à sua luta dolorosa contra a espondilite anquilosante. Mas em seu processo, o guitarrista diz que deixou claro que ainda poderia gravar com a banda ou fazer apresentações limitadas, mas simplesmente não conseguiria fazer uma turnê completa com sua condição.
O processo de Mars, que foi aberto no começo deste mês, afirma que os outros integrantes do Mötley Crüe realizaram uma reunião de acionistas de emergência para expulsá-lo do grupo e despojá-lo de suas ações na corporação que administra os interesses comerciais do grupo.
Mick diz que o Mötley Crüe reduziu sua porcentagem de lucros de 25% para 5% depois do anúncio de sua aposentadoria e afirmou que houve uma reunião com toda a banda em que eles decidiram “unilateralmente” demiti-lo do Mötley Crüe.
Ainda no processo, Mick acusou o baixista Nikki Sixx de manipulá-lo psicologicamente sobre a diminuição de suas habilidades na guitarra, mesmo com o fato de Sixx não ter “tocado uma única nota no baixo” durante a turnê recente. Mick afirma que todas as partes de Nikki foram pré-gravadas.
Mick está processando o Mötley Crüe para poder revisar toda a parte financeira e determinar se está recebendo o que merece.
