Estudo aponta que Geração Z bebe menos álcool em shows

E aí, vamos beber quantas cerveja no show? Bem, se depender da Geração Z, que é composta por pessoas nascidas entre os anos de 1997 e 2012, não serão muitos copos, não. De acordo com reportagem da revista Billboard, o consumo reduzido de álcool da Geração Z está impactando diretamente a receita das casas de shows.

David Slutes, que é o diretor de entretenimento do Club Congress, em Tucson, notou uma diminuição de cerca de 25% no montante gasto com álcool em comparação com as gerações mais velhas.

“Depois da Covid-19, o negócio da música ao vivo virou de cabeça para baixo”, disse Slutes à Billboard. “Depois, mergulhamos ainda mais fundo e, em todos os eventos voltados para o público da Geração Z, vimos números bem diferentes”.

A presidente/CEO da First Avenue Productions, Dayna Frank, notou o mesmo comportamento do público da Music Biz. “Uma das grandes tendências que estamos vendo é que a Geração Z não bebe tanto. Eles estão com o foco em estar sóbrio e gozar de uma boa saúde mental. A maior parte do preço do ingresso vai para a banda, então as casas subsistem por conta das bebidas. E esse fluxo de receita tem sido afetado”.

Segundo o estudo do professor de psicologia Ty Schepis, da Texas State University, uma taxa de 28% dos estudantes universitários entre 18 a 22 anos se abstiveram de álcool em 2018, em comparação com 20% em 2002. Enquanto isso, o abuso de álcool na mesma faixa etária caiu pela metade, durante o mesmo período.

Na entrevista à revista Billboard, o professor acrescentou que a Geração Z tende a beber menos do que as gerações mais velhas, além disso, observou que isso é a continuação de uma tendência.

Com a perda de receita e o crescente aumento dos custos para realização de shows, as pequenas casas tentam compensar as adversidades ofertando mais bebidas não alcoólicas e linhas de merchandise.

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