Summer Breeze Brasil: 7 motivos que tornam o festival essencial ao mercado brasileiro

No último final de semana, nos dias 29 e 30 de abril, aconteceu a primeira edição do Summer Breeze Brasil no Memorial da América Latina, em São Paulo. O festival veio recheado com algumas das maiores bandas do rock n’ roll e heavy metal como Parkway Drive, Stone Temple Pilots, Blind Guardian, Skid Row, Testament, Avantasia, Kreator, Accept, Sepultura, entre muitos outros.

Além das atrações musicais, o evento contou com as palestras do air-raid siren Bruce Dickinson (Iron Maiden) e da vocalista Simone Simons (Epica); ainda teve a estreia exclusiva do segundo episódio do documentário Maestro do Rock, que é, evidentemente, dedicado ao saudoso Andre Matos; feira geek, feira de cultura urbana e tatuagem, espaço kids e muito mais.

Ou seja, fora um evento bem diversificado e com opções de entretenimento para todos os gostos, o que é um trunfo para que possa se estabilizar na agenda cultural do país. Dito isso, vamos enumerar 7 motivos que tornam o festival essencial ao mercado brasileiro.

1. Suprir uma lacuna mercadológica

O Brasil é famoso por ter um dos públicos mais calorosos do planeta, o que é verdade e motivo de muito orgulho, diga-se, mas o mercado musical doméstico não parece ser tão aquecido como deveria. Um dos motivos é a carência de um evento permanente na agenda anual voltado única e exclusivamente ao rock e metal. Summer Breeze Brasil tem todos os predicados para suprir tal lacuna mercadológica.

2. Pluralidade

Do death metal ao hard rock; do power metal ao metalcore; do prog metal ao classic rock; do industrial ao groove metal; do folk metal ao black metal. Em suma, o festival contempla todos os matizes de música pesada, o que é ideal para a turma que se compraz nos poderosos riffs e solos.

3. O show não pode parar

O esquema das apresentações segue o modelo europeu e prima pela fluidez do evento, com shows acontecendo de forma sequencial e, até mesmo, de forma simultânea. O lema de que o show não pode parar é levado ao pé da letra, o que é uma vantagem ao público, pois há música rolando de forma ininterrupta.

4. All the best freaks are here

Soa óbvio, mas flertar com outras frentes artísticas como tatuagem, cinema e universo geek apenas engrandece o evento e torna a experiência de curtir o festival ainda mais intensa e profunda. Gol de placa do Summer Breeze Brasil.

5. Novos headliners

Ninguém está pedindo aposentadoria de Iron Maiden, Metallica, AC/DC, Ozzy Osbourne, KISS e afins. Mas a proposta de colocar bandas de menos vulto comercial para ser as atrações principais é ousada e acertada. Assim, o desmame do público e a autonomia em relação às citadas atrações se torna uma realidade, o que abre caminho para que novos nomes do rock e metal subam na escala hierárquica dos estilos.

6. Chegadas e partidas

A organização do Summer Breeze Brasil acertou no local do evento, que fora no Memorial da América Latina, em São Paulo. O local é de fácil acesso para quem é da cidade e, principalmente, para quem é de outros estados, cidades e países. Parece um argumento simplório, mas ajuda um bocado quando se está contando os segundos para chegar no evento ou regressar para casa, depois de um dia de muito som.

7. Dinheiro, dindim e bufunfa

Ame ou odeie! O fato é que o rock e metal ajudam, e muito, a movimentar a economia; seja in loco, dentro do próprio festival, ou na economia informal, que se encontra fora dos domínios do evento. O ponto é que o dinheiro circula de maneira expressiva e auxilia muita gente fechar o mês no azul.

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