Ailsa Chang, da NPR, conversou recentemente com o baterista Lars Ulrich e o baixista Robert Trujillo sobre o mais novo álbum do Metallica, 72 Seasons, e seus mais de 40 anos de carreira.
Questionado sobre o que ele e seus companheiros de banda abandonaram à medida que evoluíram individualmente, Ulrich respondeu: “Acho que as primeiras coisas que vêm à mente são coisas relacionadas à saúde. As madrugadas e comportamento bobo praticamente caiu no esquecimento. A única coisa que também compartilhamos é que, à medida que envelhecemos, ficamos muito confortáveis em compartilhar quem somos para o mundo. E eu gosto disso porque, quando estou no palco ou representando a banda, você se sente bem com o que está contribuindo e sabe que não está decepcionando seus irmãos”.
Ulrich também falou sobre a vulnerabilidade no metal e sobre como os membros do Metallica soam compassivos quando falam uns dos outros em entrevistas e o quanto eles falam sobre amar e perdoar pelos erros agora.
“Bem, eu não vejo isso como vulnerabilidade no metal. Eu vejo isso como quatro caras que estão compartilhando uma experiência juntos e estiveram juntos por quase 40 anos. E tocamos música, antes de qualquer coisa, que realmente gostamos. Nós nos amamos infinitamente e gostamos de tocar juntos. E a vulnerabilidade e a transparência com as quais nos sentimos confortáveis, você sabe, é algo que realmente nos orgulhamos”, disse o baterista.
O 11º álbum de estúdio do Metallica, intitulado 72 Seasons, foi lançado na sexta-feira (14 de abril) pela Blackened Recordings, selo próprio da banda. Produzido por Greg Fidelman com o guitarrista/vocalista James Hetfield e Ulrich, é o primeiro disco de inéditas desde Hardwired…To Self-Destruct, de 2016.
