Iron Maiden: 5 motivos que fazem do primeiro álbum um dos mais importantes capítulos do heavy metal

A história do heavy metal é compartilhada por diversos atores, ainda que a pedra fundamental seja atribuída ao britânico Black Sabbath. Inúmeras bandas e artistas contribuíram com obras musicais seminais calcadas no valor incalculável de riffs, solos, versos e bases. Assim, o estilo pôde se assentar em terreno firme, erguer os primeiros e importantes campanários, ganhar corpo e força e se desenvolver em sortidos caminhos sonoros e estéticos.

Um importante capítulo, no entanto, é merecidamente dedicado ao Iron Maiden, pois foi e ainda é um dos maiores representantes do estilo, com uma carreira ativa, influente e prestigiada. É simplesmente impossível cogitar o heavy metal sem a interferência criativa de Steve Harris e companhia. Numa comparação extravagante, seria o equivalente a uma inexistência do futebol brasileiro no mercado esportivo; o esporte perderia grande parte de seu brilho e prosperidade. Então, o heavy metal existe, em importante estatura, graças ao indispensável Maiden.

Bem no comecinho, o grupo mostrava o quão poderosa era sua música e o tamanho de sua vontade em se firmar como uma das forças do estilo. Instrumental invocado, linhas vocais raivosas e uma profundidade musical surpreendente, as bases estavam alinhadas e o céu era o limite para criatividade melódica, harmônica e rítmica da banda.

Dessa forma, traremos até você 5 motivos que fazem do primeiro álbum do Maiden, que é autointitulado, um dos mais importantes capítulos do heavy metal. Portanto, o momento pede uma Trooper, petiscos e uma generosa aumentada no volume do player, pois o som é bom.

1. Phantom of the Opera

O devaneio é o seguinte: Se o disco de estreia do Maiden tivesse que conter apenas uma canção, então, é certo que a escolha tombaria para o poderio sonoro de Phantom of the Opera. Mesmo com um horizonte musical tão limitador, a certeza de um sucesso estrondoso atinge fácil, fácil a marca de cem porcento. As linhas de guitarras e baixo, o riff inicial e o ritmo vibrante advogam a favor da canção.

2. Transylvania

Composições instrumentais têm dois distintos desfechos: Consagração ou esquecimento! E é claro que Transylvania caminha no campo da glorificação. Se fosse tocada em templos religiosos seria recebida com a famigerada frase: É para glorificar de pé! Delírios à parte, o som pulsa energia do primeiro ao último acorde. Sendo assim, é deveras complexo passar ileso às suas virtudes.

3. Prowler

O pontapé inicial do álbum é com a feroz Prowler, que mostra um material enriquecido pelas guitarras de Dave Murray e Dennis Stratton. A qualidade primitiva da música é uma das primeiras constatações ao adentrar seu universo sonoro, mas a Donzela de Ferro oferece muito mais, pois são camadas e mais camadas de puro frescor musical. Ouça com atenção e contemplará as muitas nuances do som.

4. Running Free

Sem sombra de dúvida, Running Free é um dos melhores momentos do Iron, seja em estúdio ou ao vivo. As icônicas linhas de guitarra em dueto e ganchos matadores são os motes da canção. A banda estava em seu estado mais puro do que estava por vir futuramente, apesar disso, ostentava um amadurecimento musical acima de seus pares.

5. Iron Maiden

A faixa-título tem lugar cativo no repertório do Iron até os dias atuais! O Big Boss jamais manteria uma música no set do grupo sem percorrer seu apurado filtro de valor. Logo, Iron Maiden caminha com suas próprias pernas e se revela como um dos momentos mais bacanas das apresentações da Donzela. Seja pelo seu conteúdo musical, com a interação única entre as linhas de guitarra base e solo e a dobradinha de baixo e bateria; ou pelo momento circense, onde o enorme mascote, Eddie, dá as caras por trás da bateria; a performance da faixa é sempre uma atração especial.

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