Alguns álbuns são literalmente os alicerces do rock e metal. Trabalhos como Black Sabbath (Black Sabbath), Kill ‘Em All (Metallica), The Number of the Beast (Iron Maiden), Ace of Spades (Motörhead), British Steel (Judas Priest), 2112 (Rush), Aqualung (Jethro Tull), Reign in Blood (Slayer) e Led Zeppelin (Led Zeppelin) são algumas das bases sólidas em que se firmaram os citados estilos musicais.
Neste pacote vanguardista está, evidentemente, o incrível e imponente Machine Head, sexto trabalho de estúdio da joia da rainha, Deep Purple. Com uma estética musical ancorada num hard rock e classic rock invocado, energético e ligado em 220 volts, o álbum ajudou sedimentar as regras do jogo da badalada década de 1970.
O princípio era muito simples: Se quiser participar da festa rock n’ roll, vai ter que suar a camisa e trazer para mesa obras com a mesma grandeza musical apresentada nos hits Smoke on the Water, Lazy, Space Trucking, Highway Star e afins.
Em comemoração ao 51º aniversário do clássico Machine Head, a gente vai te apresentar 4 motivos para curtir o álbum em alto e bom som. De preferência fazendo os indefectíveis air guitar e air drums.
1. Smoke on the Water
O riff criado pelo gênio das seis cordas, Ritchie Blackmore, talvez seja o mais famoso e tocado de todos os tempos. A frase criada na icônica Fender Stratocaster extrapolou, inclusive, os limites da música pesada. Pessoas de outras vertentes musicais, sem dúvida, em algum momento da vida, já se deparou com o riff e, consequentemente, com a genialidade de Ritchie. Então, de certo, é um ativo que poucas bandas têm o luxo de ter à disposição.
2. Highway Star
Vocais altos e expressivos, interpretação e performances impecáveis e uma energia capaz de iluminar uma mega metrópole são alguns dos atributos da canção. É desnecessário ressaltar que os fãs vibram em cada verso e refrão do hit setentista. Da mesma forma, é supérfluo bater na tecla que o hino passou com sobras no implacável teste do tempo.
3. Produção & mixagem
Gravado em Montreux, na Suíça, no estúdio móvel do Rolling Stones, a sonoridade de Machine Head é robusta, viva e impactante. Vocal, guitarra, baixo, bateria e teclado foram cirurgicamente produzidos e mixados. Além do óbvio: as composições, o disco é prazeroso de curtir por conta dos citados atributos técnicos.
4. Ian Paice
A sofisticada técnica do canhoto baterista assegura um bem musical ao Deep Purple que sempre fora raridade no mercado musical. Dito isso, sons como Space Trucking e Lazy ganharam um quê jazzista, um sabor especial, que ajudou elevar os predicados do álbum e, claro, da banda. Ouça sem moderação!