Quem nunca comprou um disco baseado única e exclusivamente na capa que atire a primeira pedra! As capas são vitais para o incrível universo do rock e metal, seja com os mascotes como Eddie, Vic Rattlehead e Snaggletooth ou com as indefectíveis imagens de caveiras, monstros, anjos e demônios. Não importa! As capas, junto com as canções, são protagonistas do show!
Em entrevista à revista Classic Rock, o fotógrafo Fin Costello, profissional responsável pelas capas dos três primeiros trabalhos solos de Ozzy Osbourne: Blizzard Of Ozz (1980), Diary Of A Madman (1981) e Bark At The Moon (1983), relembrou como fora trabalhar com o Madman e transformá-lo num lobisomem para capa do seminal e já citado Bark at the Moon.
“Foi hilário”, disparou Fin. “A ideia original era fazer com que Ozzy parecesse como tivesse saído de um épico romano, usando uma pele de lobo na cabeça como uma capa”, acrescentou o fotógrafo.
“Mas Ozzy conhecia o cara que fez a maquiagem para o filme Nightmare On Elm Street [No Brasil: Hora do Pesadelo] e ficou impressionado com seu trabalho, então decidimos fazer uma paródia de todos os filmes de lobisomem”, explicou. “Foi um trabalho surreal”, concluiu Costello.
De acordo com a reportagem da revista, a transformação do Príncipe das Trevas em lobisomem e todo processo de filmagem em si levou mais de seis horas para ser concluído e saiu bem salgado para o bolso dos Osbournes.
A brincadeira ficou em £ 50.000, pois lançou mão de uma extensa gama de equipamentos, como quatro máquinas de fumaça, caminhões geradores, guindastes e inúmeros equipamentos de iluminação.
Mas valeu a pena e o resultado você pode relembrar no player abaixo: