Apesar do pouco tempo em atividade no circuito profissional da música, o saudoso guitarrista Randy Rhoads ostenta o merecidíssimo título de ser um dos maiores músicos e personalidades do rock n’ roll e heavy metal.
Os primeiros trabalhos profissionais saíram na época em que integrava o subestimado Quiet Riot: os álbuns Quiet Riot e Quiet Riot II saíram no ano de 1978, mas pouca movimentação causou nas estruturas do rock e metal.
O sucesso absoluto de Randy veio em parceria do Madman, nos seminais Blizzard of Ozz (1980) e Diary of a Madman (1981), onde o público pôde curtir, sentir e vibrar de forma ampliada e intensificada sua ilimitada genialidade.
O trabalho de Rhoads é visceral, técnico, criativo, dinâmico e impactante! Há espaço para momentos de pura fritação como na poderosa Mr. Crowley; hora para pisar no freio como na singela balada Goodbye to Romance e, até mesmo, espaço para complexidade da quase erudita Revelation (Mother Earth).
Além disso, a personificação do rockstar e o clima vibrante de sua música pode ser percebido em riffs e solos de clássicos como I Don’t Know, Crazy Train, Flying High Again, Over the Mountain, Suicide Solution e Diary of a Madman.
Com audácia e inovação no playing, e alicerçado pelo estonteante sucesso dos citados sons, Randy Rhoads foi, ao lado do também saudoso Eddie Van Halen, a vanguarda da guitarra oitentista. Como os norte-americanos dizem: “The game changers”!
Há 40 anos, no Civic Coliseum, em Knoxville, Tennessee, Estados Unidos, Randy Rhoads realizava o último show de sua vida. No dia seguinte, dia 19 de março, sua vida foi abreviada por um fatídico acidente aéreo. O guitarrista tinha apenas 25 anos.
O músico deixou uma lacuna na música que jamais pôde – ou conseguiu – ser preenchida e um sentimento de tristeza em todos os seus fãs. No entanto, o seu legado musical vive em alto e bom som, e é simplesmente maravilhoso curtir seus riffs e solos. Obrigado, Randy!
