Poucas coisas na sociedade exercem tanto poder sob as pessoas quanto o dinheiro! É o agente motivador de grande parte das pessoas, que, obviamente, querem uma condição de vida mais confortável, tranquila e cômoda, sem as infinitas horas de cabelo em pé fazendo malabarismo com as contas e faturas, sem o contorcionismo orçamentário e sem os vilões da preocupação, estresse, esgotamento e tensão, que acabam com toda e qualquer estamina física, mental e emocional.
E é pensando na grana que muitos artistas e bandas estão vendendo seus catálogos e garantindo para o momento presente quantias volumosas de dinheiro. Parece que tal ideia virou orientação do dia, com isso grupos dos mais diversos estilos estão aderindo ao plano e engordando muito as contas bancárias.
Como o objeto de nosso interesse é o rock, vamos apresentar mais abaixo 7 bandas e artistas do estilo que venderam os direitos de seus catálogos musicais à empresas e corporações gigantescas como Sony Music Group, Universal Music Group, Round Hill Music, Hipgnosis Songs Fund e BMG.
A indústria fonográfica nunca deu e jamais dará ponto sem nó! É uma máquina muito bem azeitada para faturar grana das formas mais diversas e imagináveis possíveis. Dito isso, as empresas citadas querem faturar altíssimo com os catálogos obtidos, com royalties e licenciamentos para uso em filmes, TV, campanhas publicitárias, entre outros meios. Sacada de mestre!
Mötley Crüe
Além da estar na estrada faturando alto com a World Tour, a banda já havia engordado a conta bancária de Nikki Sixx (baixo), Tommy Lee (bateria), Vince Neil (vocal) e Mick Mars (guitarra) em 150 milhões de dólares, em 2021. Os direitos das músicas foram vendidos à empresa BMG.
Red Hot Chili Peppers
Em 2021, a banda californiana vendeu à Hipgnosis Songs Fund, pelo valor salgadíssimo de 140 milhões de dólares, o direito de seus treze trabalhos de estúdio. Com um valor desse, Anthony Kiedis & Cia já podem colocar o boi na sombra e curtir a vida adoidado.
ZZ Top
Com valor mais tímido que os dois grupos anteriores, o ZZ Top faturou “apenas” 50 milhões de dólares com a venda de seu catálogo, em 2021. Com certeza, a grana vai proporcionar que cada integrante compre pelo menos algumas unidades do Ford cupê três-janelas 1933.
Alice in Chains
Jerry Cantrell (guitarra), Sean Kinney (bateria), Mike Inez (baixo) e William DuVall (vocal) garantiram também um acordo de 50 milhões de dólares com a Round Hill Music. Os representantes legais dos músicos Layne Stanley (vocal) e Mike Starr (baixo) venderam os direitos das obras dos músicos à empresa Primary Wave.
Stevie Nicks
A diva setentista do rock n’ roll comercializou 80% de sua obra musical! A Hipgnosis teve que desembolsar a quantia colossal de 100 milhões de dólares à cantora. Sem dúvida, a clássica Edge of Seventeen colaborou um bocado para polpuda quantia de verdinhas.
Neil Young
Em 2021, o matuto do southern rock, Neil Young, se desfez de metade dos diretos de sua criação musical. Com mais de quarenta trabalhos de estúdio no currículo, a Hipgnosis Songs Fund precisou encher a mão e desembolsar 150 milhões de dólares. Bem, com um valor desse na carteira, ele consegue comprar um sítio no Sul de Minas Gerais.
Bob Dylan
Sem muito alarde e no melhor estilo mineiro, ou seja, à la come quieto! O lendário músico norte-americano ficou 300 milhões de dólares mais rico, depois que a Sony Music Group comprou seu catálogo, em 2022. A obra de Dylan contempla trinta e nove discos de estúdio, que vendeu mais cem milhões de cópias em todo mundo. Se quiser, o músico não precisar tocar mais nenhuma nota musical em sua vida.