Em uma nova entrevista para a Guitar World, Zakk Wylde falou sobre sua reação ao cancelamento dos shows do Pantera na Alemanha e Áustria semana passada, após constantes críticas direcionadas ao vocalista do grupo, Phil Anselmo, por seu envolvimento em atos e falas antissemitas e racistas.
Zakk disse: “Não há nada que eu possa fazer sobre isso, entende o que quero dizer? O meu papel é sempre estar pronto para o que quer que seja – como ver se os caras querem adicionar mais músicas ou algo assim enquanto estamos nessa turnê. Se eu recebo uma ligação de Phil ou Rex [Brown, baixista do Pantera] e eles querem mudar o set ou fazer o que for, geralmente vou lá e trabalho em mais canções.”
O guitarrista de longa data de Ozzy Osbourne também falou sobre sua abordagem para tocar as guitarras originalmente tocadas pelo fundador do Pantera, o falecido Dimebag Darrell. Ele disse: “É inevitável que acabe soando como eu. Se Dime estivesse tocando com Ozz e fazendo minhas coisas, soaria como Dime tocando o solo de ‘No More Tears’ ou ‘Mama, I’m Coming Home’. Seria o vibrato de Dime, o tom de Dime. Soaria como se ele tocasse minhas coisas. Mesmo se ele tocasse nota por nota, soaria como ele porque esse é o som dele, entende o que quero dizer?”
E acrescentou: “Estou honrado por ter a chance de homenagear os irmãos. É uma coisa muito especial que está acontecendo agora.”
No final do ano passado (2022), o Pantera reestreou nos palcos depois de mais de vinte anos longe dos holofotes. A volta aconteceu com uma bem-sucedida turnê latino-americana e apresentações em eventos de grande porte como Hell & Heaven Metal Fest, Monterrey Metal Fest, Knotfest Colômbia, Knotfest Chile e Knotfest Brasil.
Vale ressaltar que a reunião do grupo é com Zakk Wylde (guitarra – Black Label Society, Zakk Sabbath e Ozzy Osbourne), Charlie Benante (bateria – Anthrax) e os integrantes originais: Rex Brown (baixo) e Phil Anselmo (vocal).
Os próximos compromissos do Pantera podem ser conferidos aqui.
