Marilyn Manson supostamente abusou sexualmente de uma adolescente nos anos 1990, de acordo com um novo processo bombástico revelado nesta segunda-feira (30) pela revista americana Rolling Stone.
De acordo com a revista, uma mulher – que preferiu não se identificar publicamente – apresentou uma ação no condado de Nassau, em Nova York, contra o cantor, cujo nome verdadeiro é Brian Warner, e suas antigas gravadoras Interscope e Nothing Records. A autora do processo, agora adulta, acusa Mason de agressão sexual quando ela tinha 16 anos e acusa as empresas de negligência e infligir intencionalmente sofrimento emocional.
O músico supostamente atacou a garota pela primeira vez após convidá-la para visitar seu ônibus de turnê ao final de um show em Dallas, em setembro de 1995. O processo diz que ele “tornou-se agressivo e a agrediu sexualmente”. Após a agressão, Manson fez uma ameaça: “se ela contasse a alguém, ele a mataria e toda sua família”.
A mulher que move a ação diz ainda que as gravadoras “sabiam ou deveriam saber que ele tinha um histórico de drogar e levar fãs ao backstage, aos ônibus e aos quartos de hotel, e abusar sexualmente de menores e de mulheres”.
A advogada de Doe, Karen Barth Menzies, ouvida pelo Page Six disse que é o momento de fazer com que as gravadoras assumam a responsabilidade sobre artistas criminosos: “Os predadores sexuais na indústria da música não agem sozinhos. É preciso uma rede de pessoas para ajudar e proteger os artistas que cometem esses atos hediondos”.
O Page Six não conseguiu retorno do advogado de Manson, Howard King, e representantes da Interscope e da Nothing Records. Marilyn Manson enfrenta uma série de acusações de estupro nos últimos anos pelas atrizes Esme Bianco, Evan Rachel Wood e outras quatro mulheres. Ele nega todas as acusações.
Fonte: 89FM