Em nova entrevista à revista Record Collector, o guitarrista do Thin Lizzy, Scott Gorham, rebateu as falas do produtor Tony Visconti, que afirmou, sem meias palavras, que o álbum Live and Dangerous, originalmente lançado em 1978, é repleto de overdubs.
É importante explicar que overdubs é basicamente uma técnica usada em estúdio de gravação para adicionar um som ou camadas de som a uma gravação já existente. Além disso, o procedimento é comumente usado para consertar uma performance de má qualidade técnica e sonora.
“Bem, todo álbum ao vivo tem alguns overdubs”, disparou Gorham. “Ao vivo, as pessoas cometem falhas, e você espera enterrar esses erros na mixagem, mas, às vezes, isso simplesmente não é possível”, explicou.
“Houve algumas partes da guitarra base em que eu errei, toquei as notas erradas, então acabei refazendo essas linhas de guitarra rítmica. Phil [Lynott] também fez alguns overdubs de baixo e overdubs do vocal em duas ou três faixas. E foi apenas isso”, declarou Scott. “O resto das coisas em Live and Dangerous foram feitas ao vivo e ponto final”, completou.
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E por falar Live And Dangerous, o Thin Lizzy vai lançar no dia 20 de janeiro a edição de 45 anos do álbum. O trabalho, que fora registrado no ano de 1977, em Londres, Inglaterra, e Filadélfia, Estados Unidos, durante as turnês dos discos Johnny the Fox e Bad Reputation, virá super recheado com 8CDs, livreto, fotos raras e áudio remasterizado.
2023 sees the 45th anniversary the greatest live album of all time, Thin Lizzy’s double platinum-selling Live And Dangerous.
To celebrate the album will be released as a definitive 8-CD super deluxe version.
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— Thin Lizzy (@ThinLizzy_) November 17, 2022