O show do Garotos Podres no feriado desta última terça-feira (15) acabou em confusão. O grupo relatou no Instagram ataques fascistas durante sua apresentação em Pederneiras, interior de São Paulo, onde, segundo a banda, um homem agrediu uma mulher, pessoas na plateia e tentou atingir o vocalista Mao.
As agressões teriam começado após a banda tocar uma música criticando o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Durante uma das músicas, uma mulher, incomodada com o fato de termos criticado o atual presidente, atirou uma lata de cerveja no palco (…). Na sequência, um homem quis agredir o vocalista e não conseguiu. Revoltado ele iniciou uma confusão no “bate cabeça” e logo em seguida deu um soco no rosto de uma mulher, que desmaiou na hora”, diz o comunicado.
Ainda segundo a publicação, o Garotos Podres acionou a polícia que estava no local, mas os policiais não agiram.
“A polícia, que estava no local com uma base e uma viatura, se omitiu. Foi conivente com o agressor. O homem agrediu duas pessoas, sendo uma delas uma mulher, entrou no carro e foi embora, a polícia da cidade nada fez”.
Após o show, a banda tentou seguir com a apresentação, mas, foram coagidos pelo Secretário de Cultura, Geraldo Antônio Cardoso Junior, pedindo para que o grupo não falasse mais de política. Ao insistir em tocar, a Defesa Civil cortou a energia do palco.
“Saímos do palco em direção a Van e depois que todos os integrantes e equipe estavam dentro do veículo, um grupo de pessoas veio em nossa direção e uma mulher começou a gritar: “vocês agrediram uma criança de 17 anos”.
Confira o relato do Garotos Podres na íntegra abaixo:
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Fonte: Rolling Stone Brasil