Cada um dos maiores artistas de todos os tempos tende a ter aquele disco que se destaca do resto. São as obras-primas impecáveis que todos apontam quando querem ouvir o melhor do que o grupo/gênero tem a oferecer.
No entanto, o material realmente bom está em obras mais profundas do que o álbum mais popular. Embora esses discos não sejam necessariamente e eventualmente líderes de venda, eles têm uma estatura musical extraordinária, mas sem nenhum comprometimento de ser unanimidade entre os fãs.
Nas linhas abaixo, você pode conferir 5 trabalhos fortes que precisam/deveriam estar no radar de todos os fãs de som pesado – via Bravewords.
Metallica – Ride The Lightning (1984)
Mesmo que Master of Puppets (1986) e Black Album (1991) tenham revolucionado o significado do termo metal para o grande público, Ride The Lightning é onde tudo se juntou pela primeira vez: da balada Fade To Black, passando pela épica faixa de abertura Fight Fire With Fire e finalizando com a esmagadora The Call Of Ktulu. O disco é uma obra prima e é um forte candidato ao posto de melhor álbum do thrash metal.
Judas Priest – Screaming For Vengeance (1982)
No mundo do heavy metal, o Judas Priest deveria receber o título de santidade, assim como Black Sabbath. E por mais que a banda tenha carimbado tal marca em sua carreira e convertido fãs com lançamentos como British Steel (1980) e sons como Metal Gods, Rapid Fire e Breaking the Law, Screaming for Vengeance é o mais próximo da perfeição que se pode chegar numa alquimia entre o metal e o pop. Sim, pode acreditar! Músicas como Riding on the Wind, Electric Eye, Bloodstone, Fever e You’ve Got Another Thing Comin’ comprovam tal ideia.
Black Sabbath – Master Of Reality (1971)
O Sabbath foi uma das primeiras bandas a nos apresentar o que o heavy poderia ser, com Tony Iommi tocando riffs demoníacos em sua indefectível Gibson SG. Clássicos do quilate de Iron Man e Paranoid são lembrados assiduamente pelos fãs e com boas doses de adulação, mas Master of Reality é onde as coisas realmente pesadas entraram em ação. Children Of The Grave e Into the Void, por exemplo, mostram a potência e a parede sonora do impecável disco.
KISS – Creatures Of The Night (1982)
A década de 1980 não foi exatamente a melhor época para o KISS, onde trabalhos como Unmasked (1980) e Music From the Elder (1981) deram o ar da graça e causaram a maior indigestão. Com isso, os fãs precisavam de um lembrete de que o Kiss ainda era a banda mais quente do mundo, e Creatures Of The Night veio cumprir tal missão, com um som mais pesado e robusto. A faixa -título, I Love It Loud e I Still Love You revelam um grupo numa bem-sucedida reinvenção musical.
Mötley Crüe – Too Fast For Love (1981)
Os grandes cheques chegaram depois do lançamento e sucesso estrondoso de Dr. Feelgood (1989), mas Too Fast For Love é um dos discos mais influentes dos anos 1980, com seu quê punk, que veio como cortesia da influência direta de nomes como Buzzcocks e Ramones. É visceral e vibra energia rock n’ roll em cada riff e melodia. Live Wire, Come On And Dance e Starry Eyes deixam bem claro que o grupo não entrou em campo para brincar.