Ritchie Blackmore cita motivo que o fez sair do Deep Purple: “O som foi ficando monofônico, com pouca melodia”

O lendário guitarrista Ritchie Blackmore (Rainbow, Blackmore’s Night), 77 anos, bateu um papo com o site Long Island Weekly e comentou sobre um dos motivos que o levou sair do Dee Purple, em meados da década de 1990. De acordo com o virtuoso guitarrista, a música do Deep Purple, no período anterior sua saída, foi ficando monofônica e com pouca melodia, o que fora algo desanimador e ajudou muito na sua decisão de abandonar o barco.

“A melodia é muito importante para mim”, disse Blackmore. “Mas mesmo no Deep Purple, antes de eu sair, nossa música ficou um pouco monofônica”, explicou. “Não havia muita melodia e se eu não ouvir uma melodia, não consigo me inspirar”, ressaltou. “Hoje em dia, tem um monte de banda de hard rock que não dão a mínima atenção à melodia e eu não consigo me relacionar a isso”, completou Ritchie.

Como dito, Ritchie Blackmore ajudou moldar a cena hard rock por décadas como um dos guitarristas mais influentes e notórios de todos os tempos, primeiro com Deep Purple e depois com Rainbow.

Em 1994, o músico deixou o Deep Purple. Já em 1997, fundou, ao lado de sua esposa, vocalista e multi-instrumentista Candice Night, a banda Blackmore’s Night, que segue um estilo tradicional medieval e folk rock. Nature’s Light, o décimo primeiro álbum de estúdio do grupo, foi lançado em março do ano passado via earMUSIC.

“Nature’s Light é a história da natureza sendo a verdadeira rainha e da simplicidade e magia dos milagres diários que acontecem bem diante de seus olhos”, falou Candice Night. “Se você se sente estagnado ou reprimido ao seu redor, é importante fazer uma pausa do mundano e ir aonde seu coração o levar. Ele permite que você recarregue e comece de novo com uma energia nova e renovada. Para alguns, é o oceano, para alguns, a floresta, para outros, é o sol no rosto. Nossa música é uma fuga do estresse e da pressão dos tempos modernos. Viaje de volta no tempo conosco, para um tempo mais simples e mágico, onde a música entra em seu coração e alma”.

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