7 álbuns mais subestimados do Black Sabbath, Ozzy Osbourne, Iron Maiden, Helloween, Metallica, Megadeth e Judas Priest

A fama da maioria das bandas de heavy metal e rock n’ roll foi conquistada por trabalhos que são praticamente unânimes à opinião positiva do público. Discos como Powerslave, do Iron Maiden, Paranoid, do Black Sabbath, Master of Puppets, do Metallica, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, e Who’s Next, do The Who, são queridos pelos fãs e ajudaram edificar e fortalecer as estruturas dos citados estilos.

Há trabalhos, no entanto, que são merecedores de mais apreço e atenção por parte dos fãs e pelos próprios artistas, mas são, infelizmente, subestimados e relegados à posição de meros coadjuvantes.

Nas linhas abaixo, você pode conferir uma seleção de 7 álbuns que merecem uma atenção especial dos artistas/bandas e fãs. Confira:

Black Sabbath – Headless Cross (1989)

Muitos criticam a performance do vocalista Tony Martin e o classifica abaixo dos lendários Ozzy Osbourne e Ronnie James Dio, entretanto, Martin é um bom vocalista e provou isso no ótimo trabalho Headless Cross, décimo quarto álbum de estúdio do Sabbath, que aposta numa performance vocal voltada aos tons altos e potentes.

Sons como When Death Calls, que conta com a participação de Brian May, do Queen, brilha por ser uma faixa dinâmica, Nightwing, Devil & Daughter, Black Moon e Call of the Wild trazem um bem vindo quê hard rock e a faixa-título faz o peito tremer com as primeiras batidas Cozy Powell.

Iron Maiden – The X Factor (1995)

O momento era de pura ansiedade, receio e apreensão, pois The Factor fora o primeiro registro do Maiden sem o seminal vocalista Bruce Dickinson. Mas Steve Harris, o debutante Blaze Bayley & Cia entregaram um álbum obscuro, sombrio e diversificado.

Parece que todo estresse vivido pelos músicos com a saída de Dickinson fora transformado em som, com isso músicas como Sign of the Cross, Man on the Edge, The Aftermath e The Edge of Darkness provam o poderio sonoro do disco e colocam para escanteio os dardos venenosos dos fãs puristas.

Judas Priest – Turbo (1986)

Um dos álbuns de metal mais odiados da década de 1980! Turbo teve a difícil missão de suceder Defenders of the Faith (1984), mas veio embalado na novidade da época: sintetizadores, e com pé no freio, o que gerou revolta de muitos fãs, que acusaram a banda de aderir ao glam rock.

Contudo, canções como Turbo Lover e Parental Guidance conseguem equilibrar o gancho comercial e o peso característico do grupo. Merece uma audição caprichada e sem comparações aos trabalhos clássicos como British Steel (1980) e Painkiller (1990).

Megadeth – Youthanasia (1994)

Depois da dupla Rust in Peace (1990) e Countdown to Extinction (1992), Youthanasia veio cercado por muita ansiedade, mas acabou colocando água na cerveja dos fãs que esperavam uma hecatombe musical em forma de riffs e solos afiados. O disco é interessante, pois apostou na diversidade, ou seja, tem espaço para dobradinha afiada de Reckoning Day e Train of Consequences, para balada À Tout le Monde e até para auto apreciação de Mustaine em Victory.

Metallica – Death Magnetic (2008)

A missão de Death Magnetic não era tão complexa: superar o indigesto St. Anger (2003). Missão dada, missão cumprida! Contudo, músicas como The Day that Never Comes, The Unforgiven III, End of the Line e Suicide and Redemption não tiveram aderência ao público e pouco são lembradas pelos fãs. DM é um disco que exige várias audições para perceber suas nuances, mas o esforço vale a pena.

Ozzy Osbourne – The Ultimate Sin (1986)

The Ultimate Sin é o quarto álbum de estúdio de Ozzy Osbourne em sua carreira solo e é uma ótima aula para os amantes das seis cordas, pois o trabalho de Jake E. Lee é soberbo, criativo e virtuosos na medida certa. Ozzy não curte o disco por conta de sua produção, que ficou a cargo de Ron Nevison, por isso recebeu pouca atenção do Madman ao longo dos anos.

Ao contrário do que acha Ozzy, a produção e timbre de The Ultimate Sin têm seu charme e a performance do Príncipe das Trevas no álbum passa longe de ser desastrosa. Quer uma prova? Ouça em alto e bom som faixas como Killer of Giants, Never Know Why, Lightning Strikes, Shot in the Dark e a faixa-título.

Helloween – Chameleon (1993)

Ok! Chameleon passa longe da pegada arrebatadora apresentada em Keeper 1 e 2, mas há momentos de clima alto astral no disco, o que é um dos pilares do grupo. Faixas como When the Sinner, First Time, Giants e Crazy Cat dão conta da parte animada do trabalho. As baladas I Don’t Wanna Cry No More, Longing e Windmill cobrem os momentos intimistas.

A inserção de metais pode assustar os fãs e a falta de uma locomotiva à la Eagle Fly Free e Future World deixa a audição morosa, mas Chameleon tem seu apelo e merece uma segunda ou terceira chance.

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