Em entrevista ao programa Trunk Nation With Eddie Trunk, da SiriusXM, o baixista Billy Sheehan (Sons of Apollo, Mr. Big), 69 anos, explicou porque escolheu não tomar a vacina contra a Covid-19, o que o tirou da mais recente turnê do Sons of Apollo pela América Latina – para turnê a banda contou com Felipe Andreoli, do Angra. As informações são do site Blabbermouth.
“Eu não tinha provas, e eu precisava de uma… Houve uma situação na minha família com uma aflição particular, então, prefiro não entrar nisso”, disse Sheehan. “Fui aconselhado a evitar esse procedimento em particular, então eu o fiz. Foi uma decisão difícil, pois eu gostaria de ter saído em turnê com eles”, explicou.
“Não sou contra as vacinas, mas esta em particular desencadeia uma síndrome específica que ocorre na minha família, e fui aconselhado a não tomar. Mas segui as regras: Fiquei dentro de casa, usei a máscara o tempo todo, mantive o distanciamento, ou seja, segui as regras da melhor maneira que pude para garantir a saúde das pessoas ao meu redor”, pontuou. “Estou feliz em ver que estamos superando isso, pelo bem da saúde e saúde mental de todos nós”, completou.
Em agosto, Billy, em entrevista para o canal Dr. Music do YouTube, afirmou que o Mr. Big está “considerando fortemente” fazer alguns shows em 2023. O baixista fez o comentário enquanto discutia os planos futuros da banda, que anunciou um hiato após a morte de Pat Torpey. O baterista morreu em fevereiro de 2018, aos 64 anos, de complicações da doença de Parkinson.
Billy disse (via Blabbermouth): “Podemos fazer algumas [datas] com o Mr. Big em algum momento do próximo ano. Não temos certeza. Possivelmente.”
Perguntado se o Mr. Big já tinha encontrado um baterista para substituir Torpey, depois de Matt Starr gravar grande parte das sessões do último álbum de estúdio do grupo, Defying Gravity, e tocar nos shows, Sheehan disse: “Possivelmente. Estamos procurando algumas pessoas. Adoramos tocar com Matt Starr – ele era realmente ótimo – mas precisamos de uma voz mais aguda. Matt é um ótimo cantor, mas não tem o alcance que Pat Torpey tinha. E para fazer tudo soar do jeito que soou, vamos precisar disso. Então isso dificulta um pouco para nós e restringe o campo. Mas há algumas pessoas que podemos observar. Mas ainda não sabemos.”
E acrescentou: “Depois que fizemos os shows sem Pat – a primeira vez depois que o perdemos – novamente, Matt Starr fez um ótimo trabalho. Mas não era Pat; Pat não estava lá. Então estou feliz que esperamos um tempo – alguns anos – para meio que desistir disso. Mas muitas pessoas escrevem o tempo todo e eles realmente querem ver a banda. E gostaríamos de tocar para eles também. Então veremos. Nada é certo neste momento, mas certamente estamos considerando fortemente isso.”
