É fato! Errar é humano, isso é algo inerente à condição humana. Não dá para fugir de tal realidade. Com isso, é claro que os ídolos do rock n’ roll e heavy metal estão incluídos neste esquema e vão, vez ou outra, escorregar numa casca de banana e, consequentemente, vão entregar um material aquém de suas possibilidades, o que vai render um bocado de crítica, choradeira e nariz torto por parte dos fãs.
Nas linhas abaixo estão listados alguns álbuns que trouxeram o gosto amargo do desgosto e decepção aos fãs.
1. Black Sabbath – Forbidden (1995)
Forbidden foi o último registro de estúdio do Black Sabbath com o vocalista Tony Martin. O disco peca por uma produção insossa e sem peso, cortesia de Ernie C., do Body Count. Além disso, os elementos de rap trazidos por Ice-T colaboram para uma audição sofrível.
2. Iron Maiden – Virtual XI (1998)
Para os fãs, e até mesmo para os integrantes do grupo, Virtual XI é o momento mais decadente em toda carreira do Iron Maiden. Com sons inexpressíveis e sem inspiração como The Angel and the Gambler, o disco é soterrado por repetições de refrãos rançosos e com pouca, quiçá nenhuma, profundidade.
3. Megadeth – Risk (1999)
Risk é uma tentativa atrapalhada de soar mais acessível e fora um tiro que saiu pela culatra, pois os riffs e solos afiados de outrora deixaram de marcar presença, abrindo espaço para arranjos simplistas e fracos, o que é facilmente comprovado em sons como Crush ‘Em e Breadline.
4. Metallica – St. Anger (2003)
Imagina a cena: Várias latas de Neston e tinta Suvinil no lugar de um kit de bateria com bumbo, surdo, caixa, prato e tom tom. Pois é assim que soa a bateria de Lars Ulrich em St. Anger. Ulrich nunca fora um exemplo de exímio instrumentista, no entanto, a performance no citado álbum é algo que pode servir como instrumento de tortura. O disco é tão medonho, que não salva nem a capa.
Tenha amor próprio, passe longe de St. Anger. Nota: Fui obrigado a ouvi-lo para confecção desta matéria, mas o psicólogo já foi marcado, assim poderei me recuperar sem maiores efeitos colaterais.
5. Ozzy Osbourne – Ordinary Man (2020)
Ordinary Man traz ao ouvinte um sofrível timbre e performance do guitarrista Andrew Watt, que também ficou responsável pela produção do álbum. Se você quer um exemplo de tal limitação de Andrew, é só botar para rolar Under the Graveyard e torcer para os seus ouvidos não sangrem antes do fim da música.
A tentativa de Ozzy em soar moderno com o punk de boutique de It’s a Raid, que ainda conta com a participação do péssimo rapper Post Malone, é pavoroso e pode ostentar o prêmio de ser a pior canção da carreira de Ozzy. A pá de cal em Ordinary Man vem com a pavorosa Take What You Want, que também tem a participação de Post Malone e do não menos ruim rapper Travis Scott. Ouça a britadeira, furadeira ou qualquer outro ruído que você possa encontrar, mas fica longe de Ordinary Man. Quem avisa amigo é.