Em entrevista ao site Music Radar, o guitarrista do Slipknot, Jim Root, criticou abordagem política de bandas como Rage Against the Machine, que usam a música como uma forma de criticar o sistema político, mas têm atitudes controversas em relação a mensagem passada em suas letras. Root, então, usou como exemplo a canção Killing in the Name, que trata em sua letra o tema de abuso de poder, e falou que a mensagem da canção soa ao contrário.
“Pensei que rock n’ roll, punk e metal fossem contra o sistema, contra o homem”, disse Jim. “No entanto, agora parece mais: ‘Obedeça! Faça como mandam. Parece estar ao contrário'”, acrescentou o guitarrista, fazendo clara referência ao verso de Killing in the Name, que diz: ‘F*ck you, I won’t do what you tell me” (“F*da-se, não farei o que você manda”, em tradução livre)
“Quando ouço uma banda que diz: ‘Fuck you, I won’t do what you tell me’, e manda eu fazer o que o governo diz, isso parece errado para mim”, pontuou. “Acho que as pessoas estão cansadas desse conteúdo sociopolítico, já que somos sempre martelados com esse tema, tanto nos jornais quanto nas redes sociais. Nos shows, a maioria das pessoas querem desligar, esquecer do mundo por um tempo e se divertir”, completou.
A entrevista completa pode ser lida aqui.
E por falar em Slipknot, o grupo está a mil por hora com o lançamento de seu novo trabalho de estúdio, sétimo de sua carreira, intitulado The End, So Far, que sairá no dia 30 de setembro pela Roadrunner Records.
Produzido pela própria banda e Joe Barresi, The End, So Far, sucessor de We Are Not Your Kind (2019). já está disponível para pré-venda em vários formatos, incluindo CD, vinil e box limitado.
Tracklist de The End, So Far:
01. Adderall
02. The Dying Song (Time To Sing)
03. The Chapeltown Rag
04. Yen
05. Hivemind
06. Warranty
07. Medicine For The Dead
08. Acidic
09. Heirloom
10. H377
11. De Sade
12. Finale