Spencer Elden, o indivíduo que apareceu nu quando criança na capa do clássico álbum Nevermind, de 1991, do Nirvana, entrou com uma ação judicial contra a banda e entidades associadas à ela em agosto de 2021. Na ocasião, Elden alegou que a imagem icônica se tratava de pornografia infantil. Depois de algumas idas e vindas legais com o processo, finalmente ele foi permanentemente rejeitado pelas autoridades.
O juiz distrital dos Estados Unidos, Fernando Olguin, rejeitou o caso pela quarta e última vez em 2 de setembro dizendo que Elden esperou muito tempo para fazer sua reivindicação. De acordo com a decisão de Olguin (via Rolling Stone), o caso, que ficou conhecido como o do “Bebê de Nevermind”, agora está concluído.
“Em suma, porque é indiscutível que [Elden] não apresentou sua queixa dentro de dez anos depois que descobriu uma violação. O tribunal conclui que sua reivindicação não é válida. Como o autor teve a oportunidade de suprir as deficiências de sua queixa em relação ao estatuto de limitações, o tribunal está convencido de que seria inútil dar ao autor uma quarta oportunidade de apresentar uma queixa alterada”, disse o juiz em um documento de oito páginas.
No final do ano passado, os advogados do Nirvana alegaram que Elden passou três décadas lucrando por ter se tornado uma celebridade com a capa do álbum: “Ele reencenou a fotografia em troca de dinheiro, muitas vezes; tatuou o título do álbum ‘Nevermind’ em seu peito; apareceu em um talk show fazendo uma auto paródia; autografou cópias da capa do álbum à venda no eBay; e tem usado a conexão para tentar sair com mulheres”.
Fonte: 89FM