Megadeth: 10 curiosidades sobre o novo álbum The Sick, The Dying… And The Dead

O líder do Megadeth, Dave Mustaine, estampa a capa da nova edição da revista britânica Metal Hammer. Como um aperitivo do principal conteúdo da revista, o site da revista enumerou 10 curiosidades em torno do novo álbum do grupo, décimo sexto da carreira da banda, intitulado The Sick, The Dying… And The Dead! e ao atual momento de vida de Mustaine.

1 – Apesar do título, a faixa-título de The Sick, The Dying… And The Dead! [‘A doença, o moribundo… e o morto’, numa tradução livre] foi escrita antes da pandemia

O título parece um pouco estranho, considerando tudo o que aconteceu nos últimos dois anos. Mas Dave começou a escrever The Sick, The Dying… And The Dead! bem antes da Covid, inspirado por uma pandemia diferente e mais mortal que aconteceu há centenas de anos: a Peste Negra.

2 – As letras de The Sick, The Dying… And The Dead foram parcialmente inspiradas por uma canção de ninar infantil

Ring-A-Ring-A-Roses, que é uma das canções de ninar favoritas das crianças norte-americanas, serviu como inspiração para Dave Mustaine. “Eu me lembro da explicação para Ring-A-Ring-A-Roses: ‘… Um bolso cheio de flores, cinzas, cinzas, todas caem…’. É o que eu digo na música, porque durante a Peste as pessoas colocavam flores em suas camisas porque o fedor dos mortos estava por toda parte. Depois que a música foi escrita, eu sabia que as pessoas pensariam que era sobre o Covid”.

3 – Dogs Of Chernobyl não tem nada a ver com a guerra na Ucrânia

Dave descreve a nova faixa Dogs Of Chernobyl como “uma canção de amor”, embora seja inspirada por um desastre na Ucrânia: o colapso do reator nuclear de Chernobyl, em 1986.

4 – Dogs Of Chernobyl conta com a participação do radiologista de Dave

A parte final da música apresenta detalhes dos efeitos do envenenamento por radiação na população de Chernobyl. Tal parte fora escrita pelo radiologista de Dave.

5 – Ice-T faz uma aparição na música Night Stalkers

Mustaine é amigo do ícone do rap e vocalista do Body Count há trinta anos, com isso, a participação do músico no novo trabalho do Megadeth é mais do que bem-vinda.

“Temos uma amizade baseada em sermos francos em nossos gêneros musicais. Ele fez um nome para si mesmo e abriu muitas portas para jovens artistas e atores negros. Eu amo isso. Eu amo fazer coisas assim. Quando temos a oportunidade de ajudar as pessoas, nós o fazemos. Não há nada que eu ame mais do que poder ajudar alguém jovem e talentoso, dando algo que possa ser aplicado em sua carreira e em seu mundo, e ajudá-lo a ter uma vida melhor. Eu sei que isso soa meio esquisito, como um comercial da Coca-Cola, mas é verdade”.

6 – A saída de David Ellefson foi algo grande, mas não causou problemas ao novo álbum

O baixista David Ellefson foi demitido depois de ser pego em um escândalo sexual online. Mustaine admite que foi uma decisão difícil que teve que ser tomada, embora não tenha causado muito transtorno ao novo álbum.

“Todas as partes já estavam escritas, e quando estávamos gravando todas as músicas, muitas das coisas que Kiko [Loureiro, guitarra] entregou, ele já entregou com guitarra, baixo e bateria. O mesmo com Dirk. Então, muitas das coisas não precisavam de mais ninguém para tocar. O mesmo aconteceu com as músicas que fiz e ideias que apresentei. Então não foi um problema”.

7 – Um ex-membro do Megadeth recentemente entrou na órbita da banda

O Megadeth recentemente encabeçou a turnê Metal Tour Of The Year, que também contava com o Lamb Of God e In Flames. A última banda citada conta com o guitarrista Chris Broderick, músico que tocou no Megadeth entre os anos de 2008 e 2014.

8 – Os músicos do Megadeth já caíram em uma pegadinha dos membros do Dio

Mustaine & Cia abriram para o Dio na época do álbum So Far, So Good… So What!. E a tradição era que as bandas de apoio, ao final da turnê, sofressem uma pegadinha da banda principal. Com isso, no último show Megadeth, os caras do Dio apareceram no palco usando fraldas. Mustaine comentou sobre tal tradição: “Eu sinto falta das coisas patetas que as pessoas costumavam fazer nas turnês conjuntas”.

9 – Dave Mustaine de hoje em dia é uma pessoa mais madura

“Trabalho duro na minha melhoria, faço artes marciais, e foi o que me fez andar na direção do alto conhecimento. E foi uma das melhores coisas que eu já fiz”.

10 – Renascimento musical

“Estou animado, provavelmente mais animado do que estive em muito tempo. Há um renascimento musical acontecendo dentro de mim. Eu me sinto forte. Não me sinto como quando tinha vinte e poucos anos, mas para um cara de 60 anos com o pescoço quebrado e que teve câncer há pouco tempo, eu me sinto bem pra caralho”.

The Sick, The Dying… e The Dead! chegará ao mercado no dia 2 de setembro. Recentemente, o Megadeth estreou o clipe da nova música We’ll Be Back, o vídeo chega junto com um curta-metragem intitulado We’ll Be Back: Chapter I. O material, segundo a banda, é “um conto de bravura, sacrifício pessoal e vontade de sobreviver.

The Sick, The Dying, And The Dead, que é o sucessor de Dystopia (2016), contará com o cover de Police Truck, do Dead Kennedys, e This Planet’s On Fire, de Sammy Hagar, que inclusive participa da releitura do Megadeth. O disco estará disponível em CD, vinil, cassete e digital.

Tracklisting de The Sick, The Dying, And The Dead:

“The Sick, The Dying… And The Dead!”
“Life In Hell”
“Night Stalkers” (com Ice T)
“Dogs Of Chernobyl”
“Sacrifice”
“Junkie”
“Psychopathy”
“Killing Time”
“Soldier On!”
“Célebutante”
“Mission To Mars”
“We’ll Be Back”
“Police Truck”
“This Planet’s On Fire (Burn In Hell)” (com Sammy Hagar)

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