Evan Rachel Wood revelou que Marilyn Manson a obrigou a preparar um jantar logo após ela fazer um aborto. As declarações da atriz fazem parte do documentário Phoenix Rising (2022), no qual ela narra o relacionamento com o músico e os diversos abusos que sofreu durante esse período.
“Desde o início do nosso relacionamento, ele sempre teve problemas com qualquer anticoncepcional que eu estivesse usando – e passei por todos os tipos para ver qual ele gostava, e ele não gostava de nenhum deles, então essencialmente ele não queria que eu usasse anticoncepcionais,” afirmou em trecho obtido pelo New York Post.
Atriz engravidou do músico durante 2011, quando gravava a série Alma em Suplício e optou por interromper a gravidez por conta do trabalho, mas não teve o apoio do parceiro: “Ele ignorou o aborto. No segundo em que acabou [o aborto], foi tipo, ‘Faça-me o jantar.’ E eu me lembro de estar tipo, ‘eu deveria descansar – meu corpo passou por esse trauma… há consequências aqui.’ E ele não se importou.”
A situação foi tão traumática que Wood pensou em cometer suicídio: “Entrei no banheiro e peguei um copo e o quebrei no chão e comecei a enfiar nos meus pulsos o máximo que pude. Quando acordei, me senti diferente. Sinto que quem quer que fosse foi dormir e não acordou nessa noite, e esta nova versão acordou e teve de começar a reconstruir a sua vida.” Atriz então pediu ajuda à mãe para interná-la para que pudesse lidar com tudo com ajuda médica.
Phoenix Rising estreia no canal da HBO e na HBO Max em 15 de março e tem direção de Amy Berg, conhecida pelo trabalho no filme de terror Livrai-nos do Mal (2014). A produção acompanha relatos da atriz e de pessoas próximas sobre o relacionamento dela com Manson, que durou de 2007 a 2010. Confira o trailer:
Fonte: Rolling Stone Brasil