O grupo britânico Judas Priest já está esquentando os motores para a perna norte-americana da 50 Heavy Metal Years North Tour, que terá como banda de abertura o Queensrÿche e tem previsão de começar no dia 4 de março, em Peoria, Illinois, e encerrar no dia 13 de abril, em Hamilton, Ontário. O itinerário completo do grupo pode ser conferido aqui.
E para dar uma amostra da nova linha de merchandise que estará disponível nos shows, o grupo disponibilizou, em suas redes sociais, um vídeo para deixar os fãs com água na boca. Confira no player abaixo:
Em recente entrevista ao site canadense The Metal Voice, o guitarrista do Priest, Richie Faulkner, falou sobre o novo álbum do grupo. Segundo Faulkner, o álbum já está tomando forma e flerta com o rock progressivo, sendo assim, se diferenciando de Firepower, que é o mais recente trabalho de estúdio do Judas Priest, lançado em 2018.
“Com o final da Firepower Tour, cada um seguiu seu caminho, mas sempre estamos criando algum material”, disse Richie. No começo de 2020, Rob [Halford, vocal], Glenn [Tipton, guitarra], Andy Sneap [produtor] e eu nos encontramos para alinharmos as ideias e fazermos a primeira sessão de composição [do novo disco]”, detalhou o guitarrista. “Trabalhamos em várias canções, no entanto, sem finaliza-las, mas já com o escopo bem avançado das músicas, com títulos provisórios e tudo mais, com isso, já podendo até classicá-las como demos”, explicou.
“E sempre que temos oportunidade, nós nos encontrarmos para trabalhar, desenvolver essas demos. É claro que há as restrições, isolamento social, ‘lockdowns’ e a pandemia. A nossa vontade é nos reunirmos como banda, com tempo e sem essas limitações, mas, apesar de tudo, estamos gravando as novas músicas”, acrescentou.
“Assim que começamos a compor e a gravar, sabemos claramente o caminho que o disco está tomando. É claro que algumas ideias começam de um jeito e acabam de outro, isso acontece com frequência, na verdade. Acredito que esse disco tem personalidade, não é um Firepower 2. Tem algumas partes progressivas, tem um quê, uma atitude de Killing Machine [quinto álbum de estúdio do grupo, lançado em 1978]. Eu diria que é um disco mais progressivo em relação ao Firepower”, concluiu o músico.