A lenda do metal extremo Cradle Of Filth lançou nesta sexta-feira (22) seu 13º álbum de estúdio, intitulado Existence Is Futile, pela parceria Shinigami Records/Nuclear Blast Records na América do Sul.
Gravado durante o ano de 2020 no Grindstone Studios no condado inglês Suffolk com o guru de estúdio Scott Atkins (Devilment/Benediction/Vader), o disco é claramente o mais sombrio e perturbador que a banda fez em muito tempo. Se abstendo da já bem conhecida narrativa distorcida em favor de relances aterrorizantes no vácuo mortal e de reflexões sobre a inevitável destruição da vida na Terra, que inclui a angústia que a humanidade viria enfrentar em 2021. Porém, Dani Filth insiste que ele não previu uma pandemia global quando as novas músicas estavam sendo escritas.
“O álbum é sobre existencialismo, angústia existencial e medo do desconhecido. O conceito não foi criado pela pandemia. Já tínhamos escrito tudo antes do início, mas a pandemia é a ponta do iceberg no que diz respeito ao andamento do mundo, entendeu? Acho que o título ‘Existence Is Futile’ [A existência é fútil], parece um pouco mórbido. Mas, de novo, é mais sobre reconhecer isto e dizer que tudo é permitido porque nada realmente importa, o que imita a máxima de Aleister Crowley. Todos nós sabemos que vamos morrer, então devemos aproveitar a vida enquanto a temos. A última faixa do álbum, ‘Us, Dark, Invincible’, realmente enfatiza isso. Além disso, a arte deste álbum foi feita pelo visionário letão Arthur Berzinsh, que também fez a arte dos dois últimos álbuns, e ela é extremamente bonita mas também apocalíptica”, comentou o vocalista.
Ouça Existence Is Futile abaixo: