Em entrevista à revista britânica Metal Hammer, os guitarristas Herman Li (DragonForce) e Oskar Dronjak (HammerFall), o vocalista Erlend Hjelvik (Hjelvik, ex-Kvelertak) e o baterista Roel van Helden (Powerwolf) falaram sobre o novo álbum de estúdio do Iron Maiden, Senjutsu, lançado no começo deste mês via BMG.
Os músicos não economizaram nos elogios ao disco, afirmando que as canções foram cirurgicamente compostas e produzidas. A faixa-título, por exemplo, com seu clima tribal foi elogiada Herman Li, enquanto Death Of The Celts figurou dentre as favoritas de Erlend.
Confira a seguir o que os músicos têm a falar sobre Senjutsu:
Herman Li: “Como fã do Maiden há anos, Senjutsu é exatamente o que eu estava querendo, já que é um álbum de heavy metal, com canções longas e épicas, além de grandes solos de guitarra. Caso você não curta essas coisas, você provavelmente não gosta de metal”.
Oscar Dronjak: “Tem muita coisa para gostar neste álbum se você é fã do Iron Maiden. Senjutsu é uma continuação do trabalho anterior, The Book Of Souls (2015), o que é uma coisa boa. Para mim, os singles – especialmente Stratego – se destacaram imediatamente, mas acredito que esse disco revela seus segredos a cada audição. Bem, eu mal posso esperar para desvendar esses segredos”.
Erlend Hjelvik: “A coisa começa com a sombria faixa-título, que tem um som pesado de bateria. The Writing On The Wall tem um sotaque sulista, que soa muito revigorante e é uma direção que espero ouvir o Iron Maiden explorar mais. Death Of The Celts me deu arrepios com sua introdução mágica no estilo Enya que culmina em uma viagem mitológica. A musicalidade do álbum é impecável e a mixagem soa pesada. Não tenho dúvidas, Senjutsu é incrível.
Roel van Helden: “A produção soa orgânica e natural. O início de Lost In A Lost World me lembra os álbuns solo de Bruce como Accident Of Birth e The Chemical Wedding, o que é ótimo. Days Of Future Past é o bom e velho rock direto ao ponto. Já Darkest Hour é uma das canções mais lentas que o Maiden já fez, é uma semi-balada que traz equilíbrio ao álbum.
Eu fiquei muito feliz em curtir esse álbum. Em 2022, Powerwolf vai abrir alguns shows para o Iron Maiden, então, quero curtir alguns desses sons ao vivo e poder conhecer os meus heróis”.