Bob Dylan foi acusado e processado por abuso sexual de garota de 12 anos em 1965. O processo alega como o cantor “fez amizade e estabeleceu uma conexão emocional com a querelante,” referida como “J.C.” nos autos do tribunal, ao longo de um “período de seis semanas entre abril e maio” daquele ano.
Além disso, o processo alega como o dono de “Like a Rolling Stone” abusou sexualmente da suposta vítima, forneceu drogas e a ameaçou com violência física. O processo afirma sobre essas ações deixarem a mulher “emocionalmente marcada e psicologicamente danificada até hoje.”
De acordo com documentos protocolados na Suprema Corte de Manhattan, Bob Dylan, quem teria entre 24 e 25 anos na época dos supostos eventos, “explorou a condição de músico ao preparar J.C. para ganhar a confiança dela e obter controle.” O astro é acusado de agressão, agressão, cárcere privado e imposição de sofrimento emocional.
A suposta vítima, de 68 anos, pleiteia uma indenização por perdas e danos. A New York Child Victims Act (“Lei das Vítimas de Crianças de Nova York,” na tradução livre), aprovada em 2019, abriu uma janela de “retrospectiva” para pessoas que afirmam sofrerem abuso sexual quando menores de idade, para entrar com ações judiciais contra o suposto abusador – mesmo com a maioria desses casos serem muito velhos para processar.
O processo contra Bob Dylan foi aberto em 13 de agosto de 2021, um dia antes do fechamento da janela. Um porta-voz do artista disse ao USA Today como “a afirmação de 56 anos é falsa e será vigorosamente defendida.”
Fonte: Rolling Stone Brasil