Em 1994, o Amorphis mudou para sempre toda a cena do metal com o seu segundo e clássico álbum Tales From The Thousand Lakes que, além de ser épico e inspirador, abriu o caminho para uma das jornadas mais bem sucedidas dentre as bandas finlandesas de todos os tempos. Com seus álbuns, a banda nos aproximou da epopeia finlandesa chamada Kalevala, viajou por tudo o mundo, recebeu incontáveis discos de ouro e conseguiu notoriedade com a sua mistura inconfundível de metal, folk e rock.
E como não poderia deixar de ser, com o seu décimo terceiro álbum de estúdio Queen Of Time, lançado em 2018, a banda nos deu mais um inovador exemplo musical sobre a ascensão e queda da civilização, sendo um momento chave na carreira dos finlandeses. Especialmente com o retorno do baixista original Olli-Pekka Laine, que gravou os primeiros quatro álbuns do Amorphis.
Após o lançamento do seu antecessor, Under The Red Cloud, de 2015, os fãs esperavam algo um pouco mais pesado, mas o Amorphis mudou o jogo mais uma vez com Queen Of Time. A banda, que nos últimos anos tinha refinado e melhorado seu estilo icônico e único, trouxe um novo capítulo de tirar o fôlego. E uma coisa é verdade: o Amorphis nunca contou as histórias da terra dos cem lagos de forma tão complexa, fascinante, inventiva e monumental como em Queen Of Time.
Ao lado do perfeccionista produtor Jens Bogren, que já é reconhecido como o sétimo membro do Amorphis, a banda conseguiu criar no Fascination Street Studios um álbum que superou todas as expectativas.
Vários convidados se fizeram presentes no álbum: Chrigel Glanzmann (Eluveitie), o cantor Albert Kuvezin e o saxofonista Jørgen Munkeby, a fabulosa Anneke van Giersbergen, além de uma orquestra e um coro, algo que foi inédito para esta banda com mais de 30 anos de carreira. Estes elementos proporcionaram ao som uma profundidade dramática e cinematográfica, tornando tudo mais épico e ainda mais significativo. E o mais importante: nada disto roubou o brilho da magia arcaica que é o Amorphis.
Queen Of Time, um lançamento da parceria Nuclear Blast/Shinigami Records, está de volta ao catálogo agora em versão digipack mas com uma contracapa sobressalente para quem não abre mão da versão acrílica. Adquira sua cópia aqui.