Paul Stanley, integrante fundador do Kiss, disse que a banda poderia continuar no futuro sem ele ou sem o baixista Gene Simmons – também fundador do conjunto. Para o vocalista e guitarrista, “o grupo é maior do que qualquer integrante.”
Ao ser questionado em uma entrevista para a Rádio Bob!, da Alemanha, se conseguia enxergar o Kiss seguindo em frente com pessoas diferentes, Paul Stanley respondeu: “Se o Kiss pode continuar e pode evoluir sem nós estarmos na banda? Bem, sim, porque já está com 50% [dos integrantes originais] lá.”
Atualmente, a formação do Kiss conta com os fundadores Paul Stanley e Gene Simmons, e com o guitarrista Tommy Thayer e o baterista Eric Singer, substituindo os membros originais Ace Frehley e Peter Criss, respectivamente.
Continuando no assunto sobre as mudanças de formações ao longo do carreira do Kiss e na possibilidade da banda seguir em frente com outros integrantes, Paul Stanley disse:
“Em outras palavras, houve um tempo em que as pessoas nos diziam: ‘Bem, só pode ser os quatro originais’, ‘Bem, só pode ser os três originais’. ‘Bem…’, as coisas seguem em frente e as circunstâncias mudam.”
O guitarrista e vocalista continuou: “Por mais que eu seja um grande fã do que faço – e acho que sou muito bom – há outras pessoas por aí que poderiam pegar a tocha e trazer algo para a filosofia da banda, para o show ao vivo e para a música.”
“Se isso acontecesse, sim, seria realmente apenas uma continuação da filosofia que sempre tivemos: de que o Kiss é maior do que qualquer integrante.”, concluiu.
Em 2019, o Kiss lançou a turnê de despedida End Of The Road, que deverá ser completada até o final de 2022.
Fonte: Rolling Stone Brasil