Rafael Bittencourt, fundador e guitarrista do Angra, convocou amigos artistas para integrarem o Exército da Esperança, um projeto que visa propagar uma mensagem de união, fé, resiliência e confiança à população durante a maior crise sanitária que já se viu.
O resultado desta parceria é a faixa Dar As Mãos, que será lançada na próxima sexta-feira (28 de maio), composta por Rafael Bittencourt e Mc Guimê. A música foi a maneira encontrada pelo artista para transmitir esperança e união, convidando a todos os ouvintes a darem as mãos simbolicamente, em um momento em que a humanidade se viu forçada a se isolar.
Escrita no início da pandemia, em março de 2020, a música ainda estava guardada quando Rafael começou a receber incentivos dos produtores e amigos para que ela fosse lançada, uma vez que a chegada de 2021 não amenizou as angústias que nos acompanharam no ano anterior, com a descoberta da Covid-19. Ao perceber que a forte mensagem contida na letra se mantinha necessária para acalentar os corações daqueles que sofrem com a pandemia, Rafael convidou outros artistas para se juntar a ele na canção.
“A primeira pessoa em quem pensei em chamar foi o Carlinhos Brown”, explica Rafael. “Sou fã dele, somos amigos e ele é uma pessoa que faz música em um gênero completamente diferente do meu. Um cara do pop e um cara do rock dando as mãos, já seria um tanto quanto inusitado. Então comecei a pensar em uma mulher para estar conosco, e convidei a minha amiga Luana Camarah para participar”.
O Exército da Esperança é composto por Carlinhos Brown, Luana Camarah, Toni Garrido, Família Lima, os participantes do programa The Voice Kids, Lívia Correa e Yisrael Fernando, Livia Dabarian, Alírio Netto, Thiago Bianchi, Andria Busic, Marcello Pompeu, Fernando Nunes, Nei Medeiros, Marcell Cardoso, Wellington Sancho, Julia Ferreira, Claudia Bossle, Oscar Gonzalez entre outros, além da participação de MC Guimé, que escreveu os versos de rap que adicionam ainda mais intensidade na música.
Rafael Bittencourt foi inspirado pelo movimento gerado por músicas icônicas como We Are The World (de Michael Jackson) e We Are The Champions (do Queen), para criar um hino completamente brasileiro, que trouxesse esperança como aconteceu anteriormente, durante outras crises mundiais. Canções emblemáticas de momentos marcantes na sociedade que fazem parte da história da música em todo o globo.
Dar as Mãos inspira o olhar de respeito e igualdade entre todos. É um convite para enxergarmos nossas semelhanças e perdoar nossas diferenças, para juntos plantarmos as sementes de otimismo e solidariedade tão urgentes neste mundo. “A minha ideia era juntar as forças dos artistas e da arte para acolher a sociedade. Com o início da pandemia e do isolamento social, percebi que as pessoas entraram em pânico e recorreram a arte em busca de ajuda para superar o momento mais difícil de isolamento total. Foram filmes, séries e, claro, música que fizeram companhia às pessoas nesse momento. Os artistas passaram a ter uma responsabilidade social”, conta Rafael.
“A arte une e era essa a minha intenção. O Brasil está em um momento de polarização e desunião, quando deveríamos estar juntos tentando resolver os problemas que são de todos. Pensei que, com a união dos artistas, seríamos um bom exemplo para toda a população”, finaliza o músico.
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