O guitarrista Scott Ian e o baterista Charlie Benante, do Anthrax, participaram do Classic Album Clash, do podcast Talk Is Jericho, onde se juntaram a Chris Jericho e Eddie Trunk para discutir seus álbuns clássicos Spreading The Disease (1985) e Among The Living (1987).
Charlie disse (ouça mais abaixo): “‘Fistful [Of Metal]’ é o nosso primeiro álbum, mas, para mim, ‘Spreading’ é realmente o nosso primeiro álbum com a formação que é a formação clássica. E esse dois álbuns, ‘Among’ e ‘Spreading’… Veja, ‘Among’ nos deu uma carreira. Se não fosse por ‘Spreading’, não haveria ‘Among’. Ambos eu considero bastante em nossa carreira. Eu amo os dois discos.”
Scott acrescentou: “Sendo os caras da banda, nós vemos isso de uma certa maneira. E com certeza, esse período de 85 a 87 é o motivo de estarmos no telefone [falando sobre isso] agora. Fomos capazes de deixar uma marca profunda na psique das pessoas. As pessoas se apaixonaram pelo que estávamos fazendo e continuaram assim depois de todos esses anos. Agora mesmo, em algum lugar deste planeta, há uma criança – literalmente uma criança – provavelmente ouvindo ‘Among The Living’ pela primeira vez, porque seu irmão mais velho o incentivou ou qualquer outro motivo; ou ele encontrou online, porque dizia, ‘Se você gosta disso, você deveria tentar isso’. E é um disco excelente – ambos são. Realmente não pode dar errado, eu sinto, com qualquer um; eles simplesmente se sustentam. Sim, temos esses discos para agradecer por uma carreira.”
“Seria muito fácil, eu acho – talvez ‘fácil’ não seja a palavra certa – mas para uma banda como a nossa, com o nosso catálogo, não precisamos mais fazer discos”, Ian continuou.
E ele concluiu: “Chegamos a um ponto em nossa carreira em que poderíamos simplesmente sair a cada dois anos e tocar as músicas que todo mundo quer ouvir – as mesmas 14 a 18 músicas que todos querem ouvir, e poderíamos simplesmente ter feito isso. Mas não somos assim. Então, quando [as pessoas] falam tão bem sobre ‘Worship Music’ e ‘For All Kings’, é muito bom, porque trabalhamos muito nesses álbuns e colocamos muito de nós mesmos e de nossas vidas nesses discos, e saber que as pessoas se conectam com esses discos da mesma forma que se conectavam com os discos de 30 anos atrás, obviamente, é uma sensação muito boa; me faz sentir muito bem, como artista.”