Riffs pesados com mais duplo sentido do que você imagina, e um uniforme de colegial comicamente confortável: esses são apenas alguns dos ingredientes que fizeram do AC/DC uma das bandas de rock & roll mais icônicas do passado 45 anos.
Músicas como “Highway to Hell” e “You Shook Me All Night Long” são clássicos do rock, e o LP de 1980, Back in Black, tornou-se o segundo álbum mais vendido de todos os tempos – apenas atrás de Thriller.
O segredo do sucesso da banda sempre foi a autenticidade. Quando eles explodiram para fora de Sydney em meados dos anos 1970, o frontman original do AC/DC, Bon Scott, cantava sobre a sagrada trindade pessoal do grupo: sexo, bebida e rock & roll.
Após a morte de Scott, a voz grave de Brian Johnson assumiu a frente, e a banda continuou a adorar a mesma trindade, como explicou certa vez o guitarrista Angus Young: “Fomos acusados de fazer o mesmo álbum mais de 12 vezes. A verdade é que fizemos o mesmo álbum mais de 15 vezes”.
As melhores canções do AC/DC têm riffs roucos em overdose e frases agressivas, como Young acelerando pela “Highway to Hell” (“Estrada para o Inferno”, em português) e vomitando solos de blues.
Como uma banda, eles são implacáveis e descontraídos – ninguém nunca se perguntou se o AC/DC realmente estava se divertindo. Em reconhecimento à autenticidade e talento incomparável da banda, a Rolling Stone EUA separou as 12 músicas essenciais do grupo:
“It’s a Long Way to the Top (If You Wanna Rock ‘n’ Roll)” (1975):
“You Shook Me All Night Long” (1980):
“Hells Bells” (1980):
“Jailbreak” (1976):
“For Those About to Rock (We Salute You)” (1981):
“Big Balls” (1976):
“Back in Black” (1980):
“Thunderstruck” (1990):
“Whole Lotta Rosie” (1977):
“Sin City” (1978):
“Let There Be Rock” (1977):
“Highway to Hell” (1979):
Fonte: Rolling Stone Brasil